

Por ter grande poder de cura e nenhuma memória, ficava difícil entender de onde havia surgido o personagem. As primeiras pinceladas do seu passado foram explicadas no quadrinho Arma X, em 1991. Essa história já tinha sido explicada em parte, no segundo filme da série. Apenas com a série limitada Origens, foi explicado seu longínquo passado e todos os seus dramas pessoais que estão expostos no filme.
Nascido James Howlett e normalmente conhecido como Logan, Wolverine é um mutante, possuidor de sentidos aguçados, habilidades físicas superiores, garras retráteis e um fator de cura que permite lhe recuperar-se de praticamente qualquer dano, doença ou toxina, também permitindo-lhe viver mais do que o tempo de vida normal. Junto com seu irmão Victor Creed, ele passa por diversas guerras até se alistar na chamada equipe X, liderada por Cel. William Striker (o mesmo do segundo filme) que comanda diversos mutantes em missões de caráter duvidoso.

Após o pífio X-Men 3, a saga merecia algo melhor para ser lembrado pelos fãs, e nisso, Wolverine consegue seu intento. Há muita cena de ação bem feita, mutantes melhores desenvolvidos e uma história com começo, meio e fim coerentes. Dentes-de-Sabre também foi redimido após sua triste aparição no primeiro filme, em que apenas rosnava. Contando a história de Wolverine, conhecemos também a história de seu arqui-inimigo, que afinal, era seu irmão.
Não tem a pretensão de ser a melhor adaptação de todos os tempos, nem de um grande filme. Vale pela diversão, para matar saudade de Hugh Jackman em seu melhor papel e para acender o pavio da continuação com a origem dos X-Men. Ah, se não tiver pressa de sair do cinema, após os créditos há uma pequena cena extra. Nada demais, nem revelador, mas vale como bônus.