Comédias românticas existem aos montes. Umas ótimas, outras repetitivas. Minha escolha vai por aquele filme que mais me divertiu ver e rever, trata-se de Sintonia de Amor. Se Tarde Demais para esquecer foi meu filme mais romântico, esse tinha que ser a melhor comédia romântica, afinal, um é inspirado no outro. A personagem de Meg Ryan é apaixonada pelo filme, adora ver e rever com a amiga, chorando e citando cada frase que sabe de cor. Quando vai marcar um encontro com o personagem de Tom Hanks, ela, então, não tem dúvidas, escolhe o Empire State. É um jogo divertido e emotivo, abrilhantado pela performance do garotinho Jonah, vivido por Ross Malinger. Sem ele, não teríamos história, afinal, foi o garoto quem ligou para rádio dizendo que seu pai precisava de uma nova esposa e foi ele também quem respondeu a carta a Annie, personagem de Meg Ryan. Daquelas histórias divertidas que nos fazem sonhar com o amor perfeito.
Sintonia de Amor (Sleepless in Seattle: 1993 / EUA)
Direção: Nora Ephron
Roteiro: Nora Ephron, Jeff Arch e David S. Ward,
Com: Tom Hanks, Meg Ryan, Bill Pullman, Ross Malinger.
Duração: 100 min.
Filmes noir sempre me encantaram. Gosto daquela atmosfera de submundo, da voz do detetive nos guiando, das femme-fatales, do jogo de câmeras, das lente grande-angulares, do preto e branco, enfim, gosto do estilo. Há filmes clássicos como Relíquia Macabra, Pacto Sinistro, A Dama de Xangai, A marca da maldade e sua sequência inicial incrível, À Beira do Abismo, entre tantos outros.
Mas, o filme que sempre tive como de cabeceira foi Crepúsculo dos Deuses. Já é genial termos um morto no início do filme e ele ser o narrador do mesmo. E a história de ascenção e queda de Norma Desmond em seu mundo particular me encanta. Joe não é um detetive, é verdade, é um roteirista decadente de Hollywood, sem dinheiro, sem oportunidades, fugindo de tudo e de todos vai se envolver com essa mulher fascinante. A cadência do filme é incrivelmente bem desenvolvida, gostosa de acompanhar. Além, claro do final apoteótico que já citei nesse Meme.
Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard: 1950 / EUA)
Direção: Billy Wilder
Roteiro: Charles Brackett, D.M. Marshman Jr. e Billy Wilder
Com: William Holden, Gloria Swanson, Erich von Stroheim, Nancy Olson.
Duração: 110 min.
Nessa categoria não tive dúvidas. Claro que existem ótimos filmes musicais, tanto na época clássica de Hollywood, onde eles eram moda, quanto nos clássicos modernos dos anos 80. Mas, falando em musical, a primeira coisa que me vem a mente é Julie Andrews de braços abertos nos Alpes suiços cantando The Sound of Music.
A Noviça Rebelde é um filme gostoso de acompanhar, divertido, bem escrito e com músicas eternas. Perdi as contas de quantas vezes assisti ao filme, está próximo da quantidade de E O vento Levou. Só que aqui, mais do que o filme inteiro, eu pulava apenas para as partes musicais. Sabia de cor cada uma delas e até dedilhava algumas no teclado. A minha parte preferida, claro, já comentei aqui no Grandes Cenas, que é a sequência em que Maria ensina as crianças a cantar.
De fato, um clássico inesquecível.
A Noviça Rebelde (The Sound of Music: 1965 / EUA)
Direção: Robert Wise
Roteiro: Ernest Lehman
Com: Julie Andrews, Christopher Plummer, Eleanor Parker, Richard Haydn.
Duração: 172 min.