Diretores bons não faltam. Admiro muitos como Scorsese, David Linch, Bergman, Kubrick, Nolan, Tarantino, Irmãos Cohen, Almodóvar, Lars Von Trier, Akira Kurosawa, Win Wenders, José Padrilha, Fernando Meirelles, Walter Salles... A lista é imensa. Mas, nenhum diretor me encanta e impressiona tanto quanto Alfred Hitchcock.
Todos os seus filmes possuem um frescor genial mesmo quando a história parece a coisa mais tola do mundo como Intriga Internacional ou O Homem que sabia demais, por exemplo. Filmes fantásticos como Festim Diabólico (Hope), Um corpo que cai (Vertigo), onde teve que criar até um movimento para passar a sensação do personagem, Janela Indiscreta (Rear Window), entre outros. Sua obra máxima, Psicose (Psycho), que consegue se manter forte mesmo nos dias atuais.
E o melhor de Hitchcock é saber que ele faz tudo isso com total consciência, basta ler o livro em que Truffaut o entrevista. A forma como explica suas escolhas, suas idéias, cada plano, cada movimento. É uma aula de cinema. Isso sem falar na brincadeira de procurá-lo em cada filme, pois sempre faz sua participação digamos, especial. Mestre do suspense. Esse inglês é, de fato, o diretor que mais admiro.
Muitas atrizes boas existem nesse mundo, é verdade, mas na hora de escolher uma, não tenho dúvidas: Meryl Streep é a diva maior. Pela versatilidade, pelo conjunto da obra, pela quantidade de indicações ao Oscar que já teve. Pela interpretação fenomenal em A escolha de Sofia. Pela simpatia, pela coragem de embarcar em projetos aparentemente tolos como Mamma Mia e torná-los especiais. Pela torcida de ainda vê-la ganhar sua terceira estatueta. Enfim, Meryl Streep é minha atriz preferida.
Ator já é mais difícil. Não tenho uma preferência por alguma unanimidade como Streep. Gosto de vários como Al Pacino, Robin Williams, Robert De Niro, Marlon Brando, etc. Mas, acho que, contrariando a velha guarda, eu fico com Brad Pitt. Não pela inegável beleza, ou melhor, exatamente por ele ter conseguido convencer a todos que é muito mais que um homem bonito. Desde o início, Brad Pitt foi versátil, arriscado e impressionante. Uma pessoa que consegue fazer o que fez em Seven, Os Doze Macacos ou Clube da Luta. Um ator que consegue fazer comédia e drama, despir-se de vaidade e continuar com um ar de astro. E se reinventa a cada dia.