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11º Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) chega a Salvador
11º Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) chega a Salvador
Depois de passar por Natal, o 11º Festival Internacional de Cinema Infantil, conhecido como FICI, chega a Salvador e Aracaju. Entre 4 a 13 de outubro, as duas cidades poderão acompanhar a seleção de filmes nacionais e internacionais, muitos inéditos, com temáticas infantis ou infanto-juvenis. O Festival encerra ainda no Rio de Janeiro e Niterói, entre os dias 18 e 27 de outubro.
Idealizado por Carla Camurati e Carla Esmeralda, o Festival vem crescendo a cada ano. No início eram apenas 15 cópias e hoje o festival já soma 570 filmes exibidos e um público total superior a 1 milhão de espectadores. Neste ano, a programação reunirá 78 filmes de 20 países na cidade de Natal – cerca de 70% inéditos –, que serão exibidos com exclusividade nas salas de cinema da Rede Cinemark, agora em cinco cidades brasileiras, entre curtas e longas-metragens brasileiros e internacionais, mostras especiais, além de oficinas e debates.
O que sempre chamou a atenção no Festival para nós do CinePipocaCult, foi exatamente essa possibilidade de assistir a uma variedade maior de filmes de animação que ainda não chegaram e talvez nunca cheguem aos nossos cinemas. Por exemplo, a animação The Secret of Kells que foi indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2010, já havia sido exibido no Festival, em tradução livre, com o título O Segredo de Kells na edição de 2009. Devido à indicação, na edição de 2010 do Festival ele foi novamente exibido. E, apenas no final de 2012, o filme conseguiu ser lançado no Brasil, diretamente em DVD, com o nome de "No Mundo das Fábulas". Ou seja, um filme que foi indicado ao Oscar, só pode ser visto nas telas grandes no país, através do festival.
Porém, o FICI não é apenas um festival de exibição de filmes infantis. Há diversas atrações dentro de sua programação como o Prêmio Brasil de Cinema Infantil, que chega à sua sexta edição com 132 filmes inscritos e 24 selecionados. Uma maneira de estimular a produção de filmes nacionais para crianças, que já teve grande relevância em nossa história com os filmes dos Trapalhões, mas que parece mesmo ser um setor menos lembrado pelos produtores atuais. Este ano, o prêmio exibirá curtas-metragens selecionados voltados ao público infantil e premiará os melhores curtas de ficção, animação e da Mostra Teen.
Outra atração que sempre chama a atenção é a Dublagem ao vivo. Uma sessão especial, com o som original baixo e os dubladores dentro da sala de cinema, fazendo a dublagem ali, como em um teatro. O mais interessante é poder acompanhar um único dublador fazendo diversas vozes diferentes. Este ano, a sessão contará com três filmes holandeses – Nono Zigue-Zague, vencedor do prêmio da audiência no European Film Awards, Os Mágicos, prêmio de melhor filme no Nederlands Film Festival e Bennie Travesso. Completa a programação os alemães Victor e a Mansão dos Crocodilos e O Ouro das Estrelas.
Outro grande sucesso do FICI é O Pequeno Cientista. Após a sessão, um cientista comanda as atividades, orientando as crianças presentes a faz diversas experiências científicas sobre o tema abordado no filme. O filme escolhido para este ano foi Osmose Jones – Uma Aventura Radical no Corpo Humano, dos irmãos Bobby e Peter Farrelly, indicado ao Annie, grande prêmio do cinema de animação. E tem ainda a sessão O Pequeno Jornalista, que após a exibição promove um debate entre um jornalista convidado e as crianças, que irão escrever e debater sobre o filme em questão.
Este ano o Festival traz ainda uma novidade. O programa Histórias de dar Medo pretende brincar com o lado lúdico do cinema de gênero. Será exibida uma seleção especial de curtas-metragens, tendo inclusive o clássico Frankenstein Punk (1986). Além disso, será feito uma homenagem à Mônica, nossa personagem infantil mais conhecida, criada por Mauricio de Sousa. Este ano, a dentucinha comemora seus 50 anos de existência, muitas homenagens já foram feitas a ela. E o Festival irá reexibir o Cine Gibi – O Filme, de 2004, em sessões especiais.
Ou seja, motivos não faltam para se programar e aproveitar o melhor do Festival. Seja você criança, pai de criança ou simplesmente, apaixonado por filmes.
Idealizado por Carla Camurati e Carla Esmeralda, o Festival vem crescendo a cada ano. No início eram apenas 15 cópias e hoje o festival já soma 570 filmes exibidos e um público total superior a 1 milhão de espectadores. Neste ano, a programação reunirá 78 filmes de 20 países na cidade de Natal – cerca de 70% inéditos –, que serão exibidos com exclusividade nas salas de cinema da Rede Cinemark, agora em cinco cidades brasileiras, entre curtas e longas-metragens brasileiros e internacionais, mostras especiais, além de oficinas e debates.
O que sempre chamou a atenção no Festival para nós do CinePipocaCult, foi exatamente essa possibilidade de assistir a uma variedade maior de filmes de animação que ainda não chegaram e talvez nunca cheguem aos nossos cinemas. Por exemplo, a animação The Secret of Kells que foi indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2010, já havia sido exibido no Festival, em tradução livre, com o título O Segredo de Kells na edição de 2009. Devido à indicação, na edição de 2010 do Festival ele foi novamente exibido. E, apenas no final de 2012, o filme conseguiu ser lançado no Brasil, diretamente em DVD, com o nome de "No Mundo das Fábulas". Ou seja, um filme que foi indicado ao Oscar, só pode ser visto nas telas grandes no país, através do festival.
Porém, o FICI não é apenas um festival de exibição de filmes infantis. Há diversas atrações dentro de sua programação como o Prêmio Brasil de Cinema Infantil, que chega à sua sexta edição com 132 filmes inscritos e 24 selecionados. Uma maneira de estimular a produção de filmes nacionais para crianças, que já teve grande relevância em nossa história com os filmes dos Trapalhões, mas que parece mesmo ser um setor menos lembrado pelos produtores atuais. Este ano, o prêmio exibirá curtas-metragens selecionados voltados ao público infantil e premiará os melhores curtas de ficção, animação e da Mostra Teen.
Outra atração que sempre chama a atenção é a Dublagem ao vivo. Uma sessão especial, com o som original baixo e os dubladores dentro da sala de cinema, fazendo a dublagem ali, como em um teatro. O mais interessante é poder acompanhar um único dublador fazendo diversas vozes diferentes. Este ano, a sessão contará com três filmes holandeses – Nono Zigue-Zague, vencedor do prêmio da audiência no European Film Awards, Os Mágicos, prêmio de melhor filme no Nederlands Film Festival e Bennie Travesso. Completa a programação os alemães Victor e a Mansão dos Crocodilos e O Ouro das Estrelas.
Outro grande sucesso do FICI é O Pequeno Cientista. Após a sessão, um cientista comanda as atividades, orientando as crianças presentes a faz diversas experiências científicas sobre o tema abordado no filme. O filme escolhido para este ano foi Osmose Jones – Uma Aventura Radical no Corpo Humano, dos irmãos Bobby e Peter Farrelly, indicado ao Annie, grande prêmio do cinema de animação. E tem ainda a sessão O Pequeno Jornalista, que após a exibição promove um debate entre um jornalista convidado e as crianças, que irão escrever e debater sobre o filme em questão.
Este ano o Festival traz ainda uma novidade. O programa Histórias de dar Medo pretende brincar com o lado lúdico do cinema de gênero. Será exibida uma seleção especial de curtas-metragens, tendo inclusive o clássico Frankenstein Punk (1986). Além disso, será feito uma homenagem à Mônica, nossa personagem infantil mais conhecida, criada por Mauricio de Sousa. Este ano, a dentucinha comemora seus 50 anos de existência, muitas homenagens já foram feitas a ela. E o Festival irá reexibir o Cine Gibi – O Filme, de 2004, em sessões especiais.
Ou seja, motivos não faltam para se programar e aproveitar o melhor do Festival. Seja você criança, pai de criança ou simplesmente, apaixonado por filmes.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
11º Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) chega a Salvador
2013-09-30T08:00:00-03:00
Amanda Aouad
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