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Thor: O Mundo Sombrio
Thor: O Mundo Sombrio
Muito melhor que o primeiro. É a primeira coisa a se pensar após ver o filme Thor: O Mundo Sombrio. Dosando melhor as narrativas entre os mundos, o deus do Trovão nos parece mais próximo. E assim, temos um bom filme de ação.
Os acontecimentos do filme são pós-Vingadores, tal qual o Homem de Ferro 3. Loki está preso nas masmorras de Asgard, Thor sofre de saudades da bela Jane Foster e se dedica a reequilibrar a paz nos nove reinos. Mas, uma ameaça cresce com a aproximação de um fenômeno que só acontece de tempos em tempos: o alinhamento entre dimensões. O elfo negro Malekith acaba de acordar e começa a traçar o seu plano para levar o mundo à escuridão completa.
Mesmo com tanta escuridão e sofrimento, esse segundo filme de Thor consegue ser bastante divertido. A carga dramática do protagonista é quebrada com o inusitado das situações, principalmente na parte final da trama, quando o tal alinhamento constrói situações absurdas e divertidas. E claro, há Loki, um dos vilões mais irônicos que já vimos, que cresce muito com a interpretação de Tom Hiddleston.
Já Chris Hemsworth continua limitado, mas funcionando para o papel. Thor é um personagem com poucas variações, é um arquétipo vivo, não tem mesmo maiores problemas. Outra atriz que é mais exigida nessa continuação é Natalie Portman. Quase como figurante de luxo no primeiro filme, aqui sua participação se torna mais consistente, já que se torna hospedeira de uma arma fundamental para os planos de Malekith.
Ainda há um certo estranhamento na concepção artística do mundo de Asgard, mas nos sentimos mais próximos do que na primeira aventura, onde tudo soava falso e encenado ao extremo. Talvez porque haja um certo desequilíbrio, uma ameaça local, que torne os personagens, antes inatingíveis, mais próximos do humano. Mesmo os três guerreiros (Volstagg, Frandall e Hogun) e Lady Sif estão mais desorganizados, apenas mantendo a fidelidade indiscutível a Thor.
Na Terra, as ações se concentram em Londres, mas temos acontecimentos também em seus arredores. E temos boas cenas de ação por lá, apesar de a maior parte da projeção se concentrar nos outros mundos. Temos citações aos Vingadores, assim como as pessoas reconhecendo Thor, por causa dos "acontecimentos" em Nova York. E, mais uma vez, por se manter no mesmo universo, como foi com o Homem de Ferro, é estranho o deus do Trovão não contar com a ajuda dos outros colegas quando Londres é invadida.
De qualquer maneira, é de se admirar o esforço transmidiático que a Marvel tem feito desde que iniciou o projeto de filmes. Há uma imersão maior para aqueles que acompanham todos os capítulos da saga, unindo pistas e referências. Nisso, inclui-se as sempre divertidas aparições de Stan Lee, e claro, as cenas pós-créditos, que nesse filme são duas. Uma após os créditos animados e outra após os créditos tradicionais.
Thor: O Mundo Sombrio, não é o melhor filme da Marvel, posto que ainda fica com o primeiro Homem de Ferro, mas é uma aventura divertida e bem construída. Funciona como mais um capítulo dessa saga vitoriosa que nos levará a Os Vingadores 2. Continuemos acompanhando.
Thor: O Mundo Sombrio (Thor: The Dark World, 2013 / EUA)
Direção: Alan Taylor
Roteiro: Christopher Yost, Christopher Markus, Stephen McFeely
Com: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston, Anthony Hopkins, Rene Russo, Christopher Eccleston
Duração: 112 min.
Os acontecimentos do filme são pós-Vingadores, tal qual o Homem de Ferro 3. Loki está preso nas masmorras de Asgard, Thor sofre de saudades da bela Jane Foster e se dedica a reequilibrar a paz nos nove reinos. Mas, uma ameaça cresce com a aproximação de um fenômeno que só acontece de tempos em tempos: o alinhamento entre dimensões. O elfo negro Malekith acaba de acordar e começa a traçar o seu plano para levar o mundo à escuridão completa.
Mesmo com tanta escuridão e sofrimento, esse segundo filme de Thor consegue ser bastante divertido. A carga dramática do protagonista é quebrada com o inusitado das situações, principalmente na parte final da trama, quando o tal alinhamento constrói situações absurdas e divertidas. E claro, há Loki, um dos vilões mais irônicos que já vimos, que cresce muito com a interpretação de Tom Hiddleston.
Já Chris Hemsworth continua limitado, mas funcionando para o papel. Thor é um personagem com poucas variações, é um arquétipo vivo, não tem mesmo maiores problemas. Outra atriz que é mais exigida nessa continuação é Natalie Portman. Quase como figurante de luxo no primeiro filme, aqui sua participação se torna mais consistente, já que se torna hospedeira de uma arma fundamental para os planos de Malekith.
Ainda há um certo estranhamento na concepção artística do mundo de Asgard, mas nos sentimos mais próximos do que na primeira aventura, onde tudo soava falso e encenado ao extremo. Talvez porque haja um certo desequilíbrio, uma ameaça local, que torne os personagens, antes inatingíveis, mais próximos do humano. Mesmo os três guerreiros (Volstagg, Frandall e Hogun) e Lady Sif estão mais desorganizados, apenas mantendo a fidelidade indiscutível a Thor.
Na Terra, as ações se concentram em Londres, mas temos acontecimentos também em seus arredores. E temos boas cenas de ação por lá, apesar de a maior parte da projeção se concentrar nos outros mundos. Temos citações aos Vingadores, assim como as pessoas reconhecendo Thor, por causa dos "acontecimentos" em Nova York. E, mais uma vez, por se manter no mesmo universo, como foi com o Homem de Ferro, é estranho o deus do Trovão não contar com a ajuda dos outros colegas quando Londres é invadida.
De qualquer maneira, é de se admirar o esforço transmidiático que a Marvel tem feito desde que iniciou o projeto de filmes. Há uma imersão maior para aqueles que acompanham todos os capítulos da saga, unindo pistas e referências. Nisso, inclui-se as sempre divertidas aparições de Stan Lee, e claro, as cenas pós-créditos, que nesse filme são duas. Uma após os créditos animados e outra após os créditos tradicionais.
Thor: O Mundo Sombrio, não é o melhor filme da Marvel, posto que ainda fica com o primeiro Homem de Ferro, mas é uma aventura divertida e bem construída. Funciona como mais um capítulo dessa saga vitoriosa que nos levará a Os Vingadores 2. Continuemos acompanhando.
Thor: O Mundo Sombrio (Thor: The Dark World, 2013 / EUA)
Direção: Alan Taylor
Roteiro: Christopher Yost, Christopher Markus, Stephen McFeely
Com: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston, Anthony Hopkins, Rene Russo, Christopher Eccleston
Duração: 112 min.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Thor: O Mundo Sombrio
2013-11-11T08:00:00-03:00
Amanda Aouad
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