Home
Cacau Protásio
Catarina Abdalla
cinema brasileiro
comedia
critica
Emiliano d´Avila
Fernando Caruso
filme brasileiro
Fiorella Mattheis
Marcus Marella
Paulo Gustavo
Samantha Schmutz
Vai que Cola
Vai que Cola
Baseado na comédia seriada de sucesso da Multishow, Vai que Cola tem o mesmo espírito da televisão, ainda que em uma estrutura ampliada. E assim como em Minha mãe é uma peça, o que se destaca é o talento de Paulo Gustavo.
A trama traz uma espécie de resumo da chegada de Valdomiro, personagem de Paulo Gustavo, na pensão Dona Jô para chegar na narrativa do filme em si. O ex-empresário recebe seu apartamento de volta, levando toda a turma do Méier para o Leblon. Mas, o que ele ainda não sabe é que tudo não passa de mais um golpe de seu antigo sócio.
Apesar de vir da televisão, com a mesma história e mesmos personagens, o filme tem sua linguagem própria. Paulo Gustavo, inclusive, brinca com a estrutura quebrando a quarta parede e conversando com o público a todo momento, seja para reclamar que está "fazendo um filme" ou para questões de produção que incluem figuração e continuidade.
E o grande destaque do filme é mesmo o ator / comediante. Inteligente, ágil e engraçado, Paulo Gustavo consegue chamar a atenção, divertindo de maneira leve e inteligente, tanto os fãs do seriado quanto o espectador novo. Assim como em Minha Mãe é uma Peça, ele rouba a cena e torna tudo melhor. Ainda que o elenco que o acompanhe também seja talentoso e nos traga bons momentos. O problema é mesmo o texto com clichês e os estereótipos que acabam sendo uma grande bobagem com diversão passageira.
A estrutura do roteiro é simples e sem grandes novidades, explorando bem as características das personagens, exagerando situações e explorando gags no estilo pastelão. Isso sem falar no reforço dos preconceitos e estereótipos que acabam não funcionando tão bem com a tentativa de tornar a trama mais realista.
Com o acréscimo de atores ao elenco da série, focando na trama de Valdomiro e em algumas sub-tramas como a tentativa de Jéssica de fisgar um ator famoso, o romance de Dona Jô com um vizinho ou ainda o interesse de Ferdinando pelo síndico do prédio, acaba deixando Fernando Caruso e principalmente Cacau Protásio subutilizados, quase sem função na trama.
Ainda assim, o filme deve divertir e agradar aos fãs que buscam o humor próximo do seriado, principalmente pelo talento de Paulo Gustavo e pela leveza de não se levar a sério em nenhum momento.
Vai que Cola (Vai que Cola, 2015 / Brasil)
Direção: César Rodrigues
Roteiro: Leandro Soares, Luiz Noronha
Com: Paulo Gustavo, Samantha Schmutz, Fiorella Mattheis, Cacau Protásio, Marcus Marella, Fernando Caruso, Catarina Abdalla, Emiliano d´Avila
Duração: 105 min.
A trama traz uma espécie de resumo da chegada de Valdomiro, personagem de Paulo Gustavo, na pensão Dona Jô para chegar na narrativa do filme em si. O ex-empresário recebe seu apartamento de volta, levando toda a turma do Méier para o Leblon. Mas, o que ele ainda não sabe é que tudo não passa de mais um golpe de seu antigo sócio.
Apesar de vir da televisão, com a mesma história e mesmos personagens, o filme tem sua linguagem própria. Paulo Gustavo, inclusive, brinca com a estrutura quebrando a quarta parede e conversando com o público a todo momento, seja para reclamar que está "fazendo um filme" ou para questões de produção que incluem figuração e continuidade.
E o grande destaque do filme é mesmo o ator / comediante. Inteligente, ágil e engraçado, Paulo Gustavo consegue chamar a atenção, divertindo de maneira leve e inteligente, tanto os fãs do seriado quanto o espectador novo. Assim como em Minha Mãe é uma Peça, ele rouba a cena e torna tudo melhor. Ainda que o elenco que o acompanhe também seja talentoso e nos traga bons momentos. O problema é mesmo o texto com clichês e os estereótipos que acabam sendo uma grande bobagem com diversão passageira.
A estrutura do roteiro é simples e sem grandes novidades, explorando bem as características das personagens, exagerando situações e explorando gags no estilo pastelão. Isso sem falar no reforço dos preconceitos e estereótipos que acabam não funcionando tão bem com a tentativa de tornar a trama mais realista.
Com o acréscimo de atores ao elenco da série, focando na trama de Valdomiro e em algumas sub-tramas como a tentativa de Jéssica de fisgar um ator famoso, o romance de Dona Jô com um vizinho ou ainda o interesse de Ferdinando pelo síndico do prédio, acaba deixando Fernando Caruso e principalmente Cacau Protásio subutilizados, quase sem função na trama.
Ainda assim, o filme deve divertir e agradar aos fãs que buscam o humor próximo do seriado, principalmente pelo talento de Paulo Gustavo e pela leveza de não se levar a sério em nenhum momento.
Vai que Cola (Vai que Cola, 2015 / Brasil)
Direção: César Rodrigues
Roteiro: Leandro Soares, Luiz Noronha
Com: Paulo Gustavo, Samantha Schmutz, Fiorella Mattheis, Cacau Protásio, Marcus Marella, Fernando Caruso, Catarina Abdalla, Emiliano d´Avila
Duração: 105 min.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Vai que Cola
2015-10-05T08:30:00-03:00
Amanda Aouad
Cacau Protásio|Catarina Abdalla|cinema brasileiro|comedia|critica|Emiliano d´Avila|Fernando Caruso|filme brasileiro|Fiorella Mattheis|Marcus Marella|Paulo Gustavo|Samantha Schmutz|
Assinar:
Postar comentários (Atom)
cadastre-se
Inscreva seu email aqui e acompanhe
os filmes do cinema com a gente:
os filmes do cinema com a gente:
No Cinema podcast
anteriores deste site
mais populares do site
-
King Richard: Criando Campeãs (2021), dirigido por Reinaldo Marcus Green , é mais do que apenas uma cinebiografia : é um retrato emocionalm...
-
Eletrizante é a melhor palavra para definir esse filme de Tony Scott . Que o diretor sabe fazer filmes de ação não é novidade, mas uma tra...
-
Cinema Sherlock Homes O filme de destaque atualmente é esta releitura do clássico do mistério pelas mãos de Guy Ritchie. O ex de Madonna p...
-
Clint Eastwood me conquistou aos poucos. Ele sabe como construir um filme que emociona e, agora, parece ter escolhido Matt Damon como seu ...
-
O Soterópolis programa cultural da TVE Bahia, fez uma matéria muito interessante sobre blogs baianos. Esta que vos fala deu uma pequena con...
-
Amor à Queima Roupa (1993), dirigido por Tony Scott e roteirizado por Quentin Tarantino , é um daqueles filmes que, ao longo dos anos, se...
-
O CinePipocaCult adverte: se você sofre de claustrofobia, síndrome do pânico ou problemas cardíacos é melhor evitar esse filme. Brincadeiras...
-
Olhando para A Múmia (1999), mais de duas décadas após seu lançamento, é fácil perceber como o filme se tornou um marco do final dos anos ...
-
Fui ao cinema sem grandes pretensões. Não esperava um novo Matrix, nem mesmo um grande filme de ação. Difícil definir Gamer, que recebeu du...