Home
Adam Driver
Andy Serkis
aventura
Carrie Fisher
critica
Daisy Ridley
fantasia
Harrison Ford
John Boyega
Lupita Nyong'o
Mark Hamill
oscar 2016
Oscar Isaac
Star Wars
Star Wars - O Despertar da Força
Star Wars - O Despertar da Força
A Força despertou, ou reacendeu, como queiram. O fato é que após tantos anos de espera, o Episódio VII não é a decepção que foi o Episódio I em 1999. J.J. Abrams não apenas resgatou a magia dos três filmes originais, como acrescentou positivamente à saga, personagens e propósitos nos dando um filme que empolga e emocionam antigos fãs, tendo todos os elementos para conquistar novos adeptos.
Há muito de Uma Nova Esperança em O Despertar da Força, é verdade. Também entre eles há um imenso hiato entre os acontecimentos recentes e de seus antecessores. E também há uma força maligna em ascensão e uma resistência rebelde. De certa forma um novo ciclo se abre com uma Nova Ordem, um líder supremo e o vilão Kylo Ren. Sem querer entregar, há ecos na estrutura no roteiro dos dois filmes, inclusive em curva dramática, ainda que o filme de 1977 se feche completamente e este, por já ter garantidos mais dois filmes, deixa um gancho empolgante.
Isso talvez, seja o ponto negativo da obra: a repetição do mesmo tema. Fica uma sensação cíclica que de não importa o que nossos heróis façam, a paz da Antiga República com os Jedi protegendo a galáxia e os Sith escondidos não retornará. Teremos sempre uma força imperial dominante. Fora a sensação de já ter visto aquela história. Mas, ao mesmo tempo, não é a mesma história, é uma continuação e isso traz um novo frescor que novamente nos encanta. Mesmo com algumas incongruências e coisas mal explicadas.
O filme enquanto obra isolada funciona muito bem. E isso é que mais importa. Nos conta uma boa história, com boas escolhas de direção, cenas de ação e efeitos incríveis, inclusive com um 3D competente, ainda que não indispensável, bons personagens e algumas surpresas. A jornada do herói continua, mas agora com algumas diferenças, até porque a heroína da vez, Rey, não é convencional. E reforça o girl power ainda que continue tendo uma expedição para "salvá-la", com muitas diferenças.
O vilão não é Darth Vader, mas J.J. Abrams tenta a todo custo nos fazer assimilá-lo como tal em suas primeiras cenas. Quando conhecemos um pouco mais de Kylo Ren percebemos, no entanto, a diferença. Isso é bom, afinal, não queremos um novo Darth Vader, queremos conhecer melhor esse novo vilão e o que ele tem a nos oferecer. Como conhecemos os novos heróis e gostamos. Rey, Finn, o piloto Poe Dameron e o dróide BB8 são encantadores, gostamos de ser apresentados a eles, assim como nos encantamos em rever "rostos"conhecidos como Han Solo, Chewbacca, princesa Leia (que agora é general), R2D2 e até C3PO.
O roteiro do filme é construído para irmos descobrindo esse novo velho conhecido mundo aos poucos. É interessante como tudo vai sendo separado em beats bem marcados, cada aparição tem sua preparação e surpresa. Até por isso, não vale falar muito da trama aqui, pretendo rever o filme e fazer um novo texto com alguns spoilers devidamente avisados, claro. Mas, a trama foi tão bem escondida, e alguns detalhes tão bem disfarçados nos trailers que merece mesmo a surpresa da fruição.
O que importa compreender por enquanto é que o filme é bom. E isso é um alívio ao pensar na nova trilogia que parecia um rascunho da saga em diversos aspectos. Há emoção, surpresas e ótimos momentos, alguns bem corajosos por sinal, principalmente, um em específico. Ou seja, Star Wars - O Despertar da Força é tudo aquilo que se esperava dele. E que a força esteja com vocês.
Star Wars - O Despertar da Força (Star Wars: The Force Awakens)
Direção: J.J. Abrams
Roteiro: Lawrence Kasdan, J.J. Abrams, Michael Arndt
Com: Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Harrison Ford, Mark Hamill, Carrie Fisher, Adam Driver, Lupita Nyong'o, Andy Serkis
Duração: 135 min.
Há muito de Uma Nova Esperança em O Despertar da Força, é verdade. Também entre eles há um imenso hiato entre os acontecimentos recentes e de seus antecessores. E também há uma força maligna em ascensão e uma resistência rebelde. De certa forma um novo ciclo se abre com uma Nova Ordem, um líder supremo e o vilão Kylo Ren. Sem querer entregar, há ecos na estrutura no roteiro dos dois filmes, inclusive em curva dramática, ainda que o filme de 1977 se feche completamente e este, por já ter garantidos mais dois filmes, deixa um gancho empolgante.
Isso talvez, seja o ponto negativo da obra: a repetição do mesmo tema. Fica uma sensação cíclica que de não importa o que nossos heróis façam, a paz da Antiga República com os Jedi protegendo a galáxia e os Sith escondidos não retornará. Teremos sempre uma força imperial dominante. Fora a sensação de já ter visto aquela história. Mas, ao mesmo tempo, não é a mesma história, é uma continuação e isso traz um novo frescor que novamente nos encanta. Mesmo com algumas incongruências e coisas mal explicadas.
O filme enquanto obra isolada funciona muito bem. E isso é que mais importa. Nos conta uma boa história, com boas escolhas de direção, cenas de ação e efeitos incríveis, inclusive com um 3D competente, ainda que não indispensável, bons personagens e algumas surpresas. A jornada do herói continua, mas agora com algumas diferenças, até porque a heroína da vez, Rey, não é convencional. E reforça o girl power ainda que continue tendo uma expedição para "salvá-la", com muitas diferenças.
O vilão não é Darth Vader, mas J.J. Abrams tenta a todo custo nos fazer assimilá-lo como tal em suas primeiras cenas. Quando conhecemos um pouco mais de Kylo Ren percebemos, no entanto, a diferença. Isso é bom, afinal, não queremos um novo Darth Vader, queremos conhecer melhor esse novo vilão e o que ele tem a nos oferecer. Como conhecemos os novos heróis e gostamos. Rey, Finn, o piloto Poe Dameron e o dróide BB8 são encantadores, gostamos de ser apresentados a eles, assim como nos encantamos em rever "rostos"conhecidos como Han Solo, Chewbacca, princesa Leia (que agora é general), R2D2 e até C3PO.
O roteiro do filme é construído para irmos descobrindo esse novo velho conhecido mundo aos poucos. É interessante como tudo vai sendo separado em beats bem marcados, cada aparição tem sua preparação e surpresa. Até por isso, não vale falar muito da trama aqui, pretendo rever o filme e fazer um novo texto com alguns spoilers devidamente avisados, claro. Mas, a trama foi tão bem escondida, e alguns detalhes tão bem disfarçados nos trailers que merece mesmo a surpresa da fruição.
O que importa compreender por enquanto é que o filme é bom. E isso é um alívio ao pensar na nova trilogia que parecia um rascunho da saga em diversos aspectos. Há emoção, surpresas e ótimos momentos, alguns bem corajosos por sinal, principalmente, um em específico. Ou seja, Star Wars - O Despertar da Força é tudo aquilo que se esperava dele. E que a força esteja com vocês.
Star Wars - O Despertar da Força (Star Wars: The Force Awakens)
Direção: J.J. Abrams
Roteiro: Lawrence Kasdan, J.J. Abrams, Michael Arndt
Com: Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Harrison Ford, Mark Hamill, Carrie Fisher, Adam Driver, Lupita Nyong'o, Andy Serkis
Duração: 135 min.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Star Wars - O Despertar da Força
2015-12-18T08:30:00-03:00
Amanda Aouad
Adam Driver|Andy Serkis|aventura|Carrie Fisher|critica|Daisy Ridley|fantasia|Harrison Ford|John Boyega|Lupita Nyong'o|Mark Hamill|oscar 2016|Oscar Isaac|Star Wars|
Assinar:
Postar comentários (Atom)
cadastre-se
Inscreva seu email aqui e acompanhe
os filmes do cinema com a gente:
os filmes do cinema com a gente:
No Cinema podcast
anteriores deste site
mais populares do site
-
King Richard: Criando Campeãs (2021), dirigido por Reinaldo Marcus Green , é mais do que apenas uma cinebiografia : é um retrato emocionalm...
-
Cinema Sherlock Homes O filme de destaque atualmente é esta releitura do clássico do mistério pelas mãos de Guy Ritchie. O ex de Madonna p...
-
Eletrizante é a melhor palavra para definir esse filme de Tony Scott . Que o diretor sabe fazer filmes de ação não é novidade, mas uma tra...
-
Clint Eastwood me conquistou aos poucos. Ele sabe como construir um filme que emociona e, agora, parece ter escolhido Matt Damon como seu ...
-
O Soterópolis programa cultural da TVE Bahia, fez uma matéria muito interessante sobre blogs baianos. Esta que vos fala deu uma pequena con...
-
Amor à Queima Roupa (1993), dirigido por Tony Scott e roteirizado por Quentin Tarantino , é um daqueles filmes que, ao longo dos anos, se...
-
Olhando para A Múmia (1999), mais de duas décadas após seu lançamento, é fácil perceber como o filme se tornou um marco do final dos anos ...
-
O CinePipocaCult adverte: se você sofre de claustrofobia, síndrome do pânico ou problemas cardíacos é melhor evitar esse filme. Brincadeiras...
-
Fui ao cinema sem grandes pretensões. Não esperava um novo Matrix, nem mesmo um grande filme de ação. Difícil definir Gamer, que recebeu du...