Oh Captain, My Captain!
Peguei a idéia desse post do blog de Cíntia Carvalho do Cinecabeça. Sem querer ser uma copia e cola, acho importante falar dessa data e dessa figura tão importante para a nossa formação pessoal e profissional: Dia 15 de outubro, dia do professor. Em um país que paga tão mal aos seus mestres e dá pouca importância à educação, são corajosos seres que ainda insistem em educar. O cinema está repleto de exemplos de professores que com sua filosofia tentaram mudar o mundo. Escolhi aqui três exemplos marcantes para homenagear a todos os mestres que passaram e ainda passarão por minha vida.
O primeiro é quase obrigatório em qualquer lista de filme com professor. Sociedade dos Poetas Mortos trouxe a temática sob um ângulo fundamental para mim na questão de educar: a de fazer o aluno pensar do si próprio e se preparar para vida. É isso que o Sr. Keating faz ao entrar na sala de aula e começar a instigar os alunos a ver o mundo de uma maneira diferente. Sua forma de encarar o magistério incomoda, e o resultado todos provavelmente já sabem. A cena final (E atenção que tem spoilers) é uma lição de vida, um contraste do velho autoritarismo contra o novo sonhador e a prova de que sim, somos seres pensantes e capazes de mudar, pelo menos, o nosso mundo.
O segundo filme é um clássico dos anos 60. Ao mestre com carinho de James Clavell levou para as telas a história de um professor que enfrenta uma turma que mais parece uma gangue. O diferencial aqui do professor Mark Thackeray é tratar os garotos como adultos e não como meninos marginais. Com sua postura, vai amolecendo e educando a turma aos poucos. A música da cena final virou hino de professor e aluno.
O terceiro filme não consegui uma cena marcante no Youtube, mas encontrei um resumo interessante. Filhos do silêncio conta a história de um professor idealista, John Leeds, que assume uma turma de deficientes auditivos ensinando-os não apenas a falar, mas a sentir a música, podendo assim cantar e dançar. É uma lição de vida e uma bela história de amor, já que, na escola, ele conhece a arredia Sarah, funcionária local que a princípio, se recusa a tentar seus métodos. As cenas dos dois são cheias de poesia, aguçando os sentidos e dando uma nova percepção de mundo para ambos.
O primeiro é quase obrigatório em qualquer lista de filme com professor. Sociedade dos Poetas Mortos trouxe a temática sob um ângulo fundamental para mim na questão de educar: a de fazer o aluno pensar do si próprio e se preparar para vida. É isso que o Sr. Keating faz ao entrar na sala de aula e começar a instigar os alunos a ver o mundo de uma maneira diferente. Sua forma de encarar o magistério incomoda, e o resultado todos provavelmente já sabem. A cena final (E atenção que tem spoilers) é uma lição de vida, um contraste do velho autoritarismo contra o novo sonhador e a prova de que sim, somos seres pensantes e capazes de mudar, pelo menos, o nosso mundo.
O segundo filme é um clássico dos anos 60. Ao mestre com carinho de James Clavell levou para as telas a história de um professor que enfrenta uma turma que mais parece uma gangue. O diferencial aqui do professor Mark Thackeray é tratar os garotos como adultos e não como meninos marginais. Com sua postura, vai amolecendo e educando a turma aos poucos. A música da cena final virou hino de professor e aluno.
O terceiro filme não consegui uma cena marcante no Youtube, mas encontrei um resumo interessante. Filhos do silêncio conta a história de um professor idealista, John Leeds, que assume uma turma de deficientes auditivos ensinando-os não apenas a falar, mas a sentir a música, podendo assim cantar e dançar. É uma lição de vida e uma bela história de amor, já que, na escola, ele conhece a arredia Sarah, funcionária local que a princípio, se recusa a tentar seus métodos. As cenas dos dois são cheias de poesia, aguçando os sentidos e dando uma nova percepção de mundo para ambos.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Oh Captain, My Captain!
2009-10-15T08:51:00-03:00
Amanda Aouad
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