O filme é ruim, tem um ar mambembe, interpretações engessadas, diálogos artificiais, mas tudo se torna muito engraçado. E a trilha sonora é completamente sem noção. Não por colocar axé, isso é óbvio que tinha que ter, mas pelos momentos escolhidos para algumas músicas. As crianças tapando buraco na estrada, Carlinha dizendo que está com fome e Luis Caldas ao fundo cantando "nega do cabelo duro"?? O final então, é surreal. Por isso acaba sendo bom. Eu podia dizer muita coisa do filme, principalmente da cena final, mas encontrei uma crítica passo a passo no Youtube que achei legal colocar aqui. Até porque, algumas coisas só vendo a cena para entender. Quem não quiser conferir as uma hora e trinta do filme, veja a crítica em nove partes desse rapaz que já dá para ter uma idéia e dar algumas risadas.
É ruim, por isso é bom
Assisti ontem finalmente a um filme que virou quase lenda. Uma pérola do trash local: Cinderela Baiana (ou Bahiana?), protagonizado por Carla Perez.... Não está nos créditos iniciais, mas o longa conta com a presença de Perry Sales e Lázaro Ramos em sua estreia cinematográfica. Coitado!
O filme é ruim, tem um ar mambembe, interpretações engessadas, diálogos artificiais, mas tudo se torna muito engraçado. E a trilha sonora é completamente sem noção. Não por colocar axé, isso é óbvio que tinha que ter, mas pelos momentos escolhidos para algumas músicas. As crianças tapando buraco na estrada, Carlinha dizendo que está com fome e Luis Caldas ao fundo cantando "nega do cabelo duro"?? O final então, é surreal. Por isso acaba sendo bom. Eu podia dizer muita coisa do filme, principalmente da cena final, mas encontrei uma crítica passo a passo no Youtube que achei legal colocar aqui. Até porque, algumas coisas só vendo a cena para entender. Quem não quiser conferir as uma hora e trinta do filme, veja a crítica em nove partes desse rapaz que já dá para ter uma idéia e dar algumas risadas.
O filme é ruim, tem um ar mambembe, interpretações engessadas, diálogos artificiais, mas tudo se torna muito engraçado. E a trilha sonora é completamente sem noção. Não por colocar axé, isso é óbvio que tinha que ter, mas pelos momentos escolhidos para algumas músicas. As crianças tapando buraco na estrada, Carlinha dizendo que está com fome e Luis Caldas ao fundo cantando "nega do cabelo duro"?? O final então, é surreal. Por isso acaba sendo bom. Eu podia dizer muita coisa do filme, principalmente da cena final, mas encontrei uma crítica passo a passo no Youtube que achei legal colocar aqui. Até porque, algumas coisas só vendo a cena para entender. Quem não quiser conferir as uma hora e trinta do filme, veja a crítica em nove partes desse rapaz que já dá para ter uma idéia e dar algumas risadas.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
É ruim, por isso é bom
2010-01-11T19:39:00-03:00
Amanda Aouad
cinema baiano|cinema brasileiro|critica|
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