Grandes Cenas: Os Fantasmas se Divertem :: Filme | Cinema | Crítica :: CinePipocaCult

Grandes Cenas: Os Fantasmas se Divertem :: Filme | Cinema | Crítica :: CinePipocaCult :: bom cinema independente de estilo

CinePipocaCult : blog de cinema

recentes

Grandes Cenas: Os Fantasmas se Divertem

Beetlejuice - Os fantasmas se divertem - filme Dois anos antes de dirigir seu primeiro grande filme (Edward Mãos-de-Tesoura), Tim Burton nos brindou em 1988 com uma comédia rasgada que virou clássico da nossa Sessão da Tarde: Os Fantasmas se Divertem. Alec Baldwin e Geena Davis são um casal recém falecido que precisa pedir ajuda a um fantasma muito esquisito, Beetlejuice, vivido por Michael Keaton, para expulsar uma família de vivos de sua casa. Winona Ryder, em seu segundo papel no cinema, vivia a filha exótica desta família, única que se comunicava com o casal de mortos. Curiosamente, a cena escolhida, considerada por muitos a melhor do filme, tem apenas Ryder presente e sua participação é quase nula.

Mais da metade do filme passou e o casal Adam e Bárbara já tentou de tudo para assustar os intrusos. Vale lembrar que eles estavam presos à casa pela eternidade, por isso queriam tanto expulsar os outros. Após apelar para Beetlejuice e perceber que o fantasma é muito baixo-astral, os dois resolvem agir por conta própria pela última vez. O casal Delia e Charles, vividos por Jeffrey Jones e Catherine O'Hara, estão dando um jantar em casa. Oportunistas que só pensam em lucro, eles fazem um jantar com o advogado da família e um casal interessado na casa, quando os fantasmas agem. O advogado pergunta a Delia sobre o que ela quer falar e esta responde cantando Banana Boat Song. A princípio, apenas a anfitriã canta. Aos poucos, todos os membros da mesa começam a agir como se estivessem possuídos.

Beetlejuice - Os fantasmas se divertem - filmeO jogo de câmeras é simples, todos em plano médio, intercalados por uma geral da mesa. A grande graça da cena está mesmo na interpretação dos atores e na situação em si, ridícula. Winona Ryder fica apenas no canto, dando risada, é a personificação da nossa reação, vendo aquilo. Catherine O'Hara dá um show, intercalando a entrega à música e a expressão de "o que eu estou fazendo?". É como se cada um ali brigasse com uma força maior que os faz dançar e cantar.

É interessante perceber a sincronicidade da coreografia. Primeiro, apenas Delia canta e todos os outros olham, estranhando, é a introdução da música. Charles vai dizer algo e os dois se levantam com o início da música propriamente dita, vale ressaltar que eles estão nas duas cabeceiras da mesa, o que dá um equilíbrio a cena. Quando o coro entra, os convidados se manifestam mexendo os lenços. Então, a coreografia segue, com passos engraçados e desconcertantes, com todos balançando o bumbum pra cima. Enfim, melhor ver a cena, do que ficar aqui descrevendo-a.

CinePipocaCult :: bom cinema independente de estilo Designed by Templateism.com Copyright © 2014

Tecnologia do Blogger.