As Crônicas de Spiderwick
Filmes com elementos mágicos e adolescentes responsáveis por salvar ao mundo, em uma história inspirada em um livro de sucesso. Achei que já tinha visto de tudo com essa premissa até ligar a televisão e ser surpreendida com As Crônicas de Spiderwick. Confesso que não tinha dado a menor importância a ele em 2008, mas ao dar um crédito à história dirigida por Mark Waters percebi uma aventura um pouco diferente do já visto. Em primeiro lugar, Jared não tem nada de predestinado. É um garoto arisco, que não se conforma com a separação dos pais, e junto ao seu irmão gêmeo Simon e a irmã Mallory têm que proteger um livro de seres crúeis liderados pelo ogro Mulgarath.
O livro, escrito por Arthur Spiderwick, contêm segredos preciosos sobre o mundo mágico dos elfos, fadas, trolls e ninfas, que usados de forma errada, podem destruir tudo de belo que existe. Criado por Tony DeTerlizzi e Holly Black, a série é composta por cinco livros lançados entre 2003 e 2004, e o filme roteirizado por Karey Kirkpatrick, David Berenbaum e John Sayles é um apanhado da trama percorrida pelas cinco obras.
O que mais me interessou nesse longa foi a forma como a realidade e a fantasia se misturam na história, gerando uma salada interessante. Os seres mágicos estão lá, mas só quem tem olhos (ou melhor lente) para ver, consegue. E o fundamental ali, é a relação humana. É pai e filha que se separaram há tempos, quando o cientista foi sequestrado pelos elfos. É sobre um filho que sente a falta do pai ausente. É sobre irmãos que brigam e se reencontram. É sobre uma mãe sofrida que não compreende seus filhos. É tudo isso e é mágico.
A direção de arte é cuidadosa, a criação dos cenários e dos seres é bem feita, tendo momentos interessantes a exemplo do encontro das crianças com Artur Spiderwick ou o escudo na casa da família. A trilha é bem composta sempre ressaltando a emoção momentânea. A viagem é gratificante e cumpre o seu papel. Não entra pra o hall dos melhores filmes do gênero, mas tem seu destaque.
O livro, escrito por Arthur Spiderwick, contêm segredos preciosos sobre o mundo mágico dos elfos, fadas, trolls e ninfas, que usados de forma errada, podem destruir tudo de belo que existe. Criado por Tony DeTerlizzi e Holly Black, a série é composta por cinco livros lançados entre 2003 e 2004, e o filme roteirizado por Karey Kirkpatrick, David Berenbaum e John Sayles é um apanhado da trama percorrida pelas cinco obras.
O que mais me interessou nesse longa foi a forma como a realidade e a fantasia se misturam na história, gerando uma salada interessante. Os seres mágicos estão lá, mas só quem tem olhos (ou melhor lente) para ver, consegue. E o fundamental ali, é a relação humana. É pai e filha que se separaram há tempos, quando o cientista foi sequestrado pelos elfos. É sobre um filho que sente a falta do pai ausente. É sobre irmãos que brigam e se reencontram. É sobre uma mãe sofrida que não compreende seus filhos. É tudo isso e é mágico.
A direção de arte é cuidadosa, a criação dos cenários e dos seres é bem feita, tendo momentos interessantes a exemplo do encontro das crianças com Artur Spiderwick ou o escudo na casa da família. A trilha é bem composta sempre ressaltando a emoção momentânea. A viagem é gratificante e cumpre o seu papel. Não entra pra o hall dos melhores filmes do gênero, mas tem seu destaque.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
As Crônicas de Spiderwick
2010-06-23T08:57:00-03:00
Amanda Aouad
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