
Quem nunca se divertiu com esse clássico jogo de plataforma? Pular cogumelo e colecionar estrelinhas para vencer o Koppa e salvar a princesa era a sensação desde o Nintendinho. Agora, quando Rocky Morton resolveu levar isso ao cinema, com Bob Hoskins como protagonista e o recém-falecido Denis Hopper, o resultado foi um verdadeiro fiasco... Precisa dizer por quê?

Fico triste de um ator como Raul Julia ter encerrado sua carreira encarnando o vilão M. Bison nesse pífio filme de ação. Jean-Claude Van Damme como o Coronel William F. Guile fazia mais pose que nunca e o roteiro era quase inexistente. O figurino exagerado conseguiu piorar tudo e fazer desse uma piada ainda maior.

Paul W. S. Anderson dirigiu essa nova tentativa de adaptação dos games que poderia ser esquecida. Destaque para a péssima participação de Chistopher Lambert, o eterno Highlander, como Rayden, um mago dos raios.

Com Angelina Jolie no papel da arqueóloga boa de briga, o filme dirigido por Simon West teve uma aceitação razoável. A atriz ficou muito parecida com o desenho do jogo e os efeitos especiais são muito bem feitos. É um filme que vale pela diversão. Quem não entra no clima do game reclama da quantidade de absurdos. Mas aí já é pedir demais, já que por mais realista que seja, um game sempre terá um quê de fantasioso.

Em relação a Final Fantasy, existem dois problemas que fizeram ele cair na bilheteria, apesar de pessoalmente eu gostar do resultado final. Primeiro ele só tem do jogo o nome. A história, os personagens, o mundo, tudo é diferente. Depois, a construção em 3D dos seres humanos ainda é um ítem em evolução, imagine então em 2001. Os bonecos tentaram ser realistas e soaram falsos. Na época, até um programa para fazer uma animação mais realista dos cabelos foi criado. Agora, a história de Aki Ross e sua procura pelos oito espíritos para criar a força pura e proteger Gaia me convenceu, tornando uma experiência fílmica interessante.

Após o fiasco de 95, Paul W.S. Anderson volta com um filme direcionado aos fãs de Resident Evil. Todos os elementos do jogo estão lá e a história é até interessante. Quem gosta de zumbis, monstros e muito sangue jorrando, consegue algum divertimento. Teve três sequências, todas piores que o original.

Em alguns momentos do filme é possível ficar com a simulação quase idêntica do jogo em primeira pessoa, com a visão em primeira pessoa e a arma aparecendo. O roteiro também tentou ser fiel e por isso, o ponto mais fraco. Na verdade, em um game por mais interessante que seja, a história é sempre secundária em um jogo de ação. O importante é correr, dar tiro, bater, apanhar, etc.

Um dos games mais inovadores dos últimos tempos. Inaugurou a bullet time, em que uma câmera lenta é acionada pelo jogador e facilita ações calculadas, como se jogar num tiroteio ou se desviar de balas. No filme, a história é tão densa quanto, a viagem é forte, mas falta algo a Max Payne. E não é Valkyr. Talvez se decidir melhor no estilo e narrativa do jogo. Considero um dos trabalhos mais fracos de Mark Wahlberg, que já não é esses atores todos, mas faz escolhas interessantes. O cenário é muito bem composto e os efeitos alucinógenos interessantes.
Além desses, ainda cito: Double Dragon (1994), Wing Commander (1999), Alone in the Dark (2005), Hitman (2007). Alguém lembra mais algum?