Esses bichos falantes
Sexta-feira estreia Como Cães e Gatos 2 e, para quem gosta do estilo infantil com bichos falantes, é uma diversão garantida. Eu adoro cachorro, então, qualquer coisa ligada a esses seres de quatro patas, chama a minha atenção. A franquia que rendeu boas risadas em 2001 no entanto, não é a única que mistura humanos com bichos falantes ou simplesmente pensantes, com a velha fórmula de Antropomorfismo, ou seja, atribuir características humanas aos animais. Esse ano mesmo já tivemos Marmaduke, que não foi muito apreciado por público e crítica. Mas, há grandes filmes na história que utilizam essa técnica. Vamos relembrar, então, alguns marcantes.
Benji
Ok, o cachorrinho criado por Joe Camp não fala, nem ouvimos seus pensamentos, mas ninguém pode dizer que Benji não pense. É um verdadeiro herói com características bem humanas. Seu primeiro filme é de 1974, quando ajuda a resgatar duas crianças de um sequestro. Foram nove filmes (para o cinema e televisão) de 1974 a 2004, sempre com a premissa desse cãozinho vira-lata que sofre muito, mas sempre consegue salvar o dia e voltar para o seu dono.
A menina e o porquinho
Adaptado de um desenho animado, A menina e o porquinho conta a história de Wilbur, um porquinho que cria um laço de amizade com a garotinha Fern, mas quando ela volta das férias na fazenda, ele começa a ser ameaçado de virar feijoada. É quando entra em cena a aranha Charlotte, a melhor personagem e o título original do filme (Charlotte's Web), que começa a tecer em sua teia palavras que ressaltam as qualidades do porquinho que vira uma celebridade local. Um filme divertido com uma bonita história sobre amizade.
A incrível jornada
É outro em que os bichos não falam diretamente, mas ouvimos uma espécie de pensamento deles. A incrível jornada conta a história de dois cães e uma gata que cruzam uma floresta cheia de perigos e dificuldades para retornar a casa onde estão seus donos. A relação dos três, a trajetória de superação, a amizade, tudo torna esse filme especial para qualquer pessoa que assiste. Gosto muito.
Dr. Dolittle
Eddie Murphy é um médico que desde pequeno entendia o que os animais diziam. Cresceu e esqueceu essa capacidade até que tudo volta à tona de repente. É uma comédia divertida que teve uma continuação com o ator e mais três sem ele. O primeiro é o que tem o roteiro mais consistente, com a história da operação do tigre. Refilmagem de um musical de 1967 de mesmo nome com Rex Harrison no papel principal.
O pequeno Stuart Little
Um rato é adotado por uma família humana. Quer coisa mais surreal que isso? Ainda mais se essa família tem um gato de estimação. O que torna essa comédia interessante é o fato de o pequeno camundongo não ser considerado um animal. Ele conversa com seus "pais", é apresentado como membro da família e assina o sobrenome da mesma.
Babe
Esse porquinho australiano pensa que é o melhor amigo do homem. Não no sentido figurado. Ele realmente acredita que seja um cachorro e consegue que seu dono o inscreva em um campeonato de cães pastores. Babe pode ser a metáfora do homem que não quer aceitar um destino traçado e buscar seu próprio caminho.
Alvin e os Esquilos
Baseado na série de desenho animado homônima da década de 1950, Alvin e os Esquilos é uma comédia musical com as mesma premissas de muitas que vemos por aí. Os artistas talentosos, o empresário sem escrúpulos, o bonzinho injustiçado. É divertido acompanhar os Esquilos cantores junto ao compositor Dave Seville vivido por Jason Lee.
Underdog
Baseado no desenho animado "Vira-Lata" (Underdog), da década de 60, o filme traz um beagle muito atrapalhado que ganha super poderes e resolve lutar ao lado da lei. Devo confessar que só coloco ele na lista porque adoro beagles, já tive um e sempre que tiver um filme com eles eu estarei assistindo e me divertindo. Além disso, não deixa de ser um filme engraçado e bem produzido. E só.
As crônicas de Nárnia
Não sei se podemos enquadrar Nárnia nessa categoria, mas ao colocar um Leão como o rei daquele mundo fantástico ele não deixa de entrar na lista. Claro que a história de Aslan está muito mais ligada a simbologia de Jesus, o "leão de Judá", e todas as características bíblicas da narrativa. De qualquer forma, é uma bela história de amor entre humanos e um animal que os protege mesmo após sua morte e ressurreição.
Benji
Ok, o cachorrinho criado por Joe Camp não fala, nem ouvimos seus pensamentos, mas ninguém pode dizer que Benji não pense. É um verdadeiro herói com características bem humanas. Seu primeiro filme é de 1974, quando ajuda a resgatar duas crianças de um sequestro. Foram nove filmes (para o cinema e televisão) de 1974 a 2004, sempre com a premissa desse cãozinho vira-lata que sofre muito, mas sempre consegue salvar o dia e voltar para o seu dono.
A menina e o porquinho
Adaptado de um desenho animado, A menina e o porquinho conta a história de Wilbur, um porquinho que cria um laço de amizade com a garotinha Fern, mas quando ela volta das férias na fazenda, ele começa a ser ameaçado de virar feijoada. É quando entra em cena a aranha Charlotte, a melhor personagem e o título original do filme (Charlotte's Web), que começa a tecer em sua teia palavras que ressaltam as qualidades do porquinho que vira uma celebridade local. Um filme divertido com uma bonita história sobre amizade.
A incrível jornada
É outro em que os bichos não falam diretamente, mas ouvimos uma espécie de pensamento deles. A incrível jornada conta a história de dois cães e uma gata que cruzam uma floresta cheia de perigos e dificuldades para retornar a casa onde estão seus donos. A relação dos três, a trajetória de superação, a amizade, tudo torna esse filme especial para qualquer pessoa que assiste. Gosto muito.
Dr. Dolittle
Eddie Murphy é um médico que desde pequeno entendia o que os animais diziam. Cresceu e esqueceu essa capacidade até que tudo volta à tona de repente. É uma comédia divertida que teve uma continuação com o ator e mais três sem ele. O primeiro é o que tem o roteiro mais consistente, com a história da operação do tigre. Refilmagem de um musical de 1967 de mesmo nome com Rex Harrison no papel principal.
O pequeno Stuart Little
Um rato é adotado por uma família humana. Quer coisa mais surreal que isso? Ainda mais se essa família tem um gato de estimação. O que torna essa comédia interessante é o fato de o pequeno camundongo não ser considerado um animal. Ele conversa com seus "pais", é apresentado como membro da família e assina o sobrenome da mesma.
Babe
Esse porquinho australiano pensa que é o melhor amigo do homem. Não no sentido figurado. Ele realmente acredita que seja um cachorro e consegue que seu dono o inscreva em um campeonato de cães pastores. Babe pode ser a metáfora do homem que não quer aceitar um destino traçado e buscar seu próprio caminho.
Alvin e os Esquilos
Baseado na série de desenho animado homônima da década de 1950, Alvin e os Esquilos é uma comédia musical com as mesma premissas de muitas que vemos por aí. Os artistas talentosos, o empresário sem escrúpulos, o bonzinho injustiçado. É divertido acompanhar os Esquilos cantores junto ao compositor Dave Seville vivido por Jason Lee.
Underdog
Baseado no desenho animado "Vira-Lata" (Underdog), da década de 60, o filme traz um beagle muito atrapalhado que ganha super poderes e resolve lutar ao lado da lei. Devo confessar que só coloco ele na lista porque adoro beagles, já tive um e sempre que tiver um filme com eles eu estarei assistindo e me divertindo. Além disso, não deixa de ser um filme engraçado e bem produzido. E só.
As crônicas de Nárnia
Não sei se podemos enquadrar Nárnia nessa categoria, mas ao colocar um Leão como o rei daquele mundo fantástico ele não deixa de entrar na lista. Claro que a história de Aslan está muito mais ligada a simbologia de Jesus, o "leão de Judá", e todas as características bíblicas da narrativa. De qualquer forma, é uma bela história de amor entre humanos e um animal que os protege mesmo após sua morte e ressurreição.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Esses bichos falantes
2010-09-01T08:31:00-03:00
Amanda Aouad
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