O Feitiço de Áquila
O Feitiço de Áquila é uma das melhores lembranças da Sessão da Tarde de minha infância. Acho que vi todas as vezes que reprisou, sempre envolvida com a história de amor impossível. Relembrei dele recentemente por causa de uma situação peculiar que vivi nos dois últimos meses e não vem ao caso. O fato é que rever o filme tantos anos depois e com uma nova visão foi uma experiência muito interessante. Ele não perdeu a magia, graças a Deus, apesar de não parecer tão perfeito quanto antes.
A história se passa na Itália medieval, mais precisamente em Áquila, cidade dominada pelo malvado Bispo local, vivido por John Wood. No passado, ele desejou uma bela mulher, mas ela preferiu o capitão da guarda. Por vingança, o Bispo fez um pacto demoníaco fazendo com que o casal jamais pudesse voltar a se tocar. Durante o dia, ela era uma bela ave, durante a noite era a vez dele se transformar em um lobo. Nessa impossibilidade física, os amantes estavam condenados a vagar pelo mundo. Era assim que eu contaria o filme pelas minhas lembranças. Mas, interessante perceber que, na verdade, o protagonista da história é outro e a maldição dos amantes só é mostrada bem adiante.
O filme conta a trajetória de Phillipe Gaston, personagem de Matthew Broderick, um ladrãozinho apelidado de Rato que consegue fugir da prisão de Áquila e é salvo pelo misterioso cavaleiro Etienne Navarre. Acompanhando o ex-capitão da guarda banido. Rato percebe que algo estranho acontece ao anoitecer. O capitão some e um lobo circunda o local onde eles estão acampados. E ainda aparece uma bela mulher que nunca é vista durante o dia. Após uma batalha ficamos conhecendo a parte que eu narrei acima e os planos de Navarre. Ele quer entrar no castelo e matar o Bispo para se vingar do feito. Rato conhece o local e passa a ser seu guia.
O Feitiço de Áquila passou tantas vezes na Sessão da Tarde e é tão lembrado por motivos óbvios. Primeiro trata-se de um tema universal: amor proibido. Depois tem cenas para todos os gostos. Romance para meninas, aventura para os meninos e um pouco de comédia para divertir a todos. A direção de Richard Donner conduz bem a história criada por Edward Khmara. Há cenas memoráveis como o encontro do dia e da noite na igreja de Áquila ou a batalha onde a águia é ferida por uma flecha. Michelle Pfeiffer está no auge de sua beleza e envolve como a mulher falcão do título original: Ladyhawke. Já Rutger Hauer não deixa a desejar como o capitão Navarre, apesar de o filme ser mesmo de Matthew Broderick e seu atrapalhado Rato.
A única coisa realmente incômoda no filme é a trilha sonora. Há uma música tema totalmente datada que soa estranha a ouvidos atuais. Uma trilha disco que não funciona com as belas imagens de cavalgada ou luta. É de se admirar que suas únicas indicações ao Oscar passem por melhor edição de som e melhor mixagem de som.
A história se passa na Itália medieval, mais precisamente em Áquila, cidade dominada pelo malvado Bispo local, vivido por John Wood. No passado, ele desejou uma bela mulher, mas ela preferiu o capitão da guarda. Por vingança, o Bispo fez um pacto demoníaco fazendo com que o casal jamais pudesse voltar a se tocar. Durante o dia, ela era uma bela ave, durante a noite era a vez dele se transformar em um lobo. Nessa impossibilidade física, os amantes estavam condenados a vagar pelo mundo. Era assim que eu contaria o filme pelas minhas lembranças. Mas, interessante perceber que, na verdade, o protagonista da história é outro e a maldição dos amantes só é mostrada bem adiante.
O filme conta a trajetória de Phillipe Gaston, personagem de Matthew Broderick, um ladrãozinho apelidado de Rato que consegue fugir da prisão de Áquila e é salvo pelo misterioso cavaleiro Etienne Navarre. Acompanhando o ex-capitão da guarda banido. Rato percebe que algo estranho acontece ao anoitecer. O capitão some e um lobo circunda o local onde eles estão acampados. E ainda aparece uma bela mulher que nunca é vista durante o dia. Após uma batalha ficamos conhecendo a parte que eu narrei acima e os planos de Navarre. Ele quer entrar no castelo e matar o Bispo para se vingar do feito. Rato conhece o local e passa a ser seu guia.
O Feitiço de Áquila passou tantas vezes na Sessão da Tarde e é tão lembrado por motivos óbvios. Primeiro trata-se de um tema universal: amor proibido. Depois tem cenas para todos os gostos. Romance para meninas, aventura para os meninos e um pouco de comédia para divertir a todos. A direção de Richard Donner conduz bem a história criada por Edward Khmara. Há cenas memoráveis como o encontro do dia e da noite na igreja de Áquila ou a batalha onde a águia é ferida por uma flecha. Michelle Pfeiffer está no auge de sua beleza e envolve como a mulher falcão do título original: Ladyhawke. Já Rutger Hauer não deixa a desejar como o capitão Navarre, apesar de o filme ser mesmo de Matthew Broderick e seu atrapalhado Rato.
A única coisa realmente incômoda no filme é a trilha sonora. Há uma música tema totalmente datada que soa estranha a ouvidos atuais. Uma trilha disco que não funciona com as belas imagens de cavalgada ou luta. É de se admirar que suas únicas indicações ao Oscar passem por melhor edição de som e melhor mixagem de som.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
O Feitiço de Áquila
2010-10-27T08:08:00-03:00
Amanda Aouad
aventura|critica|Matthew Broderick|Michelle Pfeiffer|romance|Rutger Hauer|
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