São João no Nordeste. Difícil pensar em cinema com tanta fogueira, forró e comidas típicas puxando a nossa atenção. Quem vive em outras regiões do país não tem idéia de como essa data movimenta nossos estados. Tanto que as férias escolares seguem o fluxo. Mas, amanhã é também um dia especial para os fãs de audiovisual. Amanhã é o dia dos Smurfs. Dia 25 de junho é a data de aniversário do quadrinista Peyo, criador das adoráveis criaturas azuis. E como está perto do lançamento do filme, a Sony resolveu fazer uma homenagem, iluminando alguns monumentos brasileiros com a cor azul. Em São Paulo, haverá uma ação no Obelisco do Ibirapuera, com atores vestidos de Smurfs e algumas atividades ainda não anunciadas. Tudo isso para comemorar e lembrar que dia 25 de agosto, eles estarão nos cinemas. Clique na imagem para ampliar. Parece que será bem divertido.
Continuando o circuito alternativo, a Sessão Vitrine traz mais um longametragem para o seu projeto. Agora é a vez de Morro do Céu, nome de uma pequena comunidade de descendentes de italianos, localizada no alto de uma montanha no sul do Brasil, onde se passa o documentário de Gustavo Spolidoro. Antes da exibição do longa, tem o curta Recife Frio, do diretor Kléber Mendonça, que relata o episódio fictício de uma repentina mudança climática na cidade nordestina. Já recebeu mais de 40 prêmios em festivais de cinema no Brasil e no exterior, inclusive o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro deste ano.
Eu Tu Eles (2000)
Direção: Andrucha Waddington
Filme sobre uma mulher e seus três maridos, que mistura drama e comédia em uma linguagem leve e simples. Regina Casé consegue nos passar esse universo de Darlene, junto com Lima Duarte, Stênio Garcia e Luiz Carlos Vasconcelos que fazem seus amados, cada um com sua personalidade própria e estilo. É gostoso acompanhar o dia a dia dessa atípica família, principalmente com a trilha sonora assinada por Gilberto Gil que traz clássicos do forró e a inédita Na casa dela.
Baile Perfumado (1997)
Direção: Paulo Caldas, Lírio Ferreira
Aqui um filme raro, que utiliza imagens reais que Benjamin Abrahão fez do cangaço e de seu líder Lampião para contar a fictícia história de Abrahão, um mascate que resolve fazer um filme sobre o cangaço pensando no dinheiro que isso poderia lhe trazer. É um estilo próximo do documentário, em uma mistura interessante, rica e bem realizada. E claro, em uma trilha sonora regional sortida com músicas de Fred 04, Chico Science, Lúcio Maia, Paulo Rafael e Sérgio Siba Veloso.