[Meme] Filme Cebola e mais romântico :: Filme | Cinema | Crítica :: CinePipocaCult

[Meme] Filme Cebola e mais romântico :: Filme | Cinema | Crítica :: CinePipocaCult :: bom cinema independente de estilo

CinePipocaCult : blog de cinema

recentes

[Meme] Filme Cebola e mais romântico

E vamos para dois ítens: Filme Cebola (mais triste de todos) e Filme mais romântico.

Dançando no EscuroFilme Cebola (mais triste de todos)

Filmes tristes existem muitos, O menino do pijama listrado, À espera de um milagre, O quarto do filho etc. Mas, tenho que manter a tradição de citar esse filme, que doeu de tanto eu chorar: Dançando no Escuro. Da união de Lars Von Trier e Björk só poderia resultar um musical dark, denso e extremamente triste.

Dançando no EscuroSelma Jezkova é a personagem mais irritante e sofrida que já conheci na vida. Entendo perfeitamente o amor e abnegação de uma mãe que não quer ver seu filho passar pelo mesmo sofrimento que ela. Admiro sua coragem de, completamente cega, fingir enxergar para não gerar pena, nem ser considerada incapaz, assim ela pode trabalhar e juntar dinheiro para a tão sonhada operação do filho. Entendo também a questão de não querer direcionar o dinheiro da operação para seu julgamento. Mas, o que não entendo é como ela pode ser fiel a uma criatura que a apunhalou pelas costas como o personagem de David Morse.

A produção do filme é incrivelmente bela, com a mistura de realidade e fantasia, sempre que Selma canta. É ótimo ver Björk cantando e atuando com tanta verdade. É sempre bom ver Lars Von Trier em ação, sempre detalhista e sutil. Mas, Dançando no Escuro é daqueles filmes que nunca mais quero ver. Doeu muito. Aquela cena final nos traz um trauma. Aquilo irrita muito, nos dá uma sensação de impotência, de descrença na humanidade, de dor profunda. Sem dúvidas, o filme mais triste que já vi.


Dançando no Escuro (Dancer In The Dark: 2000 / França)
Direção: Lars Von Trier
Roteiro: Lars Von Trier
Com: Catherine Deneuve, Jean-Marc Barr, Peter Stormare, David Morse.
Duração: 100 min



Tarde demais para esquecerFilme mais romântico

Romance é o que não falta no cinema. Ainda mais no cinema de Hollywood dos anos 50. Qualquer filme, que tema ou gênero seja, tem amor no meio. Tantos filmes poderiam ser citados. Mas, vou ficar com esse clássico que já teve refilmagem e citação em comédia romântica dos anos noventa: Tarde demais para esquecer. Se não tivesse nenhuma outra justificativa já apelaria para o título original se chamar: An Affair to Remember.

Quem nunca sonhou encontrar o amor de sua vida e largar tudo por ele? Nickie Ferrante, vivido por Cary Grant, e Terry McKay, vivida por Deborah Kerr até largam tudo após a paixão fulminante em um cruzeiro. Mas, sem perder o chão. Tanto que se dão um prazo de 6 meses para refazer a vida antes de se reencontrarem para viver o amor eterno. O lugar marcado: o topo do Empire State. Quer algo mais romântico que isso?

Tarde demais para esquecerClaro que como todo filme nada é fácil para o casal. E apesar de ambos irem ao local marcado, uma fatalidade os fará se desencontrar. Mas, até lá, muita coisa romântica ainda vai acontecer, como a visita do casal à velha tia que mora em uma ilha e a canção An Affair to Remember sendo cantada por Deborah Kerr com tanta emoção. E claro, a cena final que é um marco. Com os dois se reencontrando na noite de Natal. Essa é a famosa cena citada no filme Sintonia de Amor, quando ele não percebe que ela está sentada o tempo todo com as "pernas durinhas". A expectativa cresce para saber se ele sairá dali sem nunca entender o que aconteceu. Um filme romântico, sem sombra de dúvidas.


Tarde Demais para Esquecer (An Affair to Remember: 1957 / EUA)
Direção: Leo McCarey
Roteiro: Delmer Daves, Donald Ogden Stewart e Leo McCarey,
Com: Cary Grant, Deborah Kerr, Richard Denning, Neva Patterson.
Duração: 115 min

CinePipocaCult :: bom cinema independente de estilo Designed by Templateism.com Copyright © 2014

Tecnologia do Blogger.