Dia Internacional da Síndrome de Down
Dia 21 de março, quinta-feira passada, foi o Dia Internacional da Síndrome de Down. Em uma bela iniciativa a UCI Orient Iguatemi, em parceria com o CEPRED - Centro Estadual de Prevenção e Reabilitação da Pessoa com Deficiência - recebeu crianças com Síndrome de Down e outras deficiências, junto com seus familiares para uma sessão especial do filme Colegas.
O filme é mais do que propício, com três protagonistas portadores da Síndrome de Down, a obra de Marcelo Galvão fala de sonhos. De uma maneira lúdica mostra os três amigos indo em busca daquilo que querem, sem se limitar pelas dificuldades da vida. “O filme traz a mensagem de que todos nós temos potencialidades, mesmo diante de limitações e que, principalmente para as famílias, pode ser um incentivo a continuarem acreditando e investindo no desenvolvimento de seus filhos”, explica a fonoaudióloga Lia Araújo. “Além do atendimento específico a crianças pertencentes a classes sociais menos favorecidas, as famílias também demandam atenção especial, uma vez que o desenvolvimento das potencialidades destas crianças depende da aceitação e compromisso familiar”, conclui Lia.
Esse é o ponto central para Ivana Ferreira, terapeuta ocupacional da CEPRED, que acredita que é importante ir em busca dos sonhos e incentivar as pessoas a não se esconderem em suas casas achando que simplesmente não são capazes de coisas simples, por causa de algumas deficiências. "Ir ao cinema é algo possível. Algumas crianças podem se incomodar, claro, mas mesmo uma criança normal pode ficar inquieta, fazer barulho ou querer sair", diz a terapeuta. Ainda segundo Ferreira é importante o incentivo à discussão para ajudar essas pessoas e contribuir para que a sociedade as aceite cada vez mais.
Pensando nisso, também que o UCI apoiou o evento. Segundo a Gerente de Marketing da Orient Cinemas, Hilmara Oliveira “A Rede UCI Orient sempre busca apoiar eventos filantrópicos ou que sejam para inclusão social de pessoas que não têm acesso à cultura e entretenimento. É uma forma de contribuirmos para a construção de uma sociedade melhor e possibilitar uma alegria a mais na vida destas pessoas”.
E foi bonito ver uma plateia tão heterogênea curtindo junta uma obra com uma mensagem positiva. Não apenas pessoas com síndrome de down, mas também outras deficiências compareceram. Algumas em cadeiras de rodas, outas com dificuldades de locomoção e até problemas mentais. Mas, todas comportadas, assistindo ao filme de maneira bastante educada, se divertindo, dando risada, se emocionando e aplaudindo no final. Quem dera todas as plateias fossem tão educadas quanto a que esteve presente no cinema no dia 21 de março.
Foi realmente uma celebração. O UCI Orient e CEPRED estão de parabéns por proporcionar algo tão bonito e simples que nos mostra que o cinema também tem essa função. De unir pessoas e torná-las iguais perante um sonho, uma magia, uma paixão. Que os portadores de Síndrome de Down possam ter seu espaço cada vez mais presente na sociedade. E não precisem lutar tanto para a necessária inclusão.
E como a ideia é incentivar sonhos, lembro aqui o sonho do protagonista Ariel Goldenberg, fã de Sean Penn. Apesar da campanha, o ator de Hollywood não veio ao Brasil. Nem por isso, ele desistiu, foi até lá e conheceu o seu ídolo, em uma tarde inesquecível com direito a churrasco e tudo.
O filme é mais do que propício, com três protagonistas portadores da Síndrome de Down, a obra de Marcelo Galvão fala de sonhos. De uma maneira lúdica mostra os três amigos indo em busca daquilo que querem, sem se limitar pelas dificuldades da vida. “O filme traz a mensagem de que todos nós temos potencialidades, mesmo diante de limitações e que, principalmente para as famílias, pode ser um incentivo a continuarem acreditando e investindo no desenvolvimento de seus filhos”, explica a fonoaudióloga Lia Araújo. “Além do atendimento específico a crianças pertencentes a classes sociais menos favorecidas, as famílias também demandam atenção especial, uma vez que o desenvolvimento das potencialidades destas crianças depende da aceitação e compromisso familiar”, conclui Lia.
Esse é o ponto central para Ivana Ferreira, terapeuta ocupacional da CEPRED, que acredita que é importante ir em busca dos sonhos e incentivar as pessoas a não se esconderem em suas casas achando que simplesmente não são capazes de coisas simples, por causa de algumas deficiências. "Ir ao cinema é algo possível. Algumas crianças podem se incomodar, claro, mas mesmo uma criança normal pode ficar inquieta, fazer barulho ou querer sair", diz a terapeuta. Ainda segundo Ferreira é importante o incentivo à discussão para ajudar essas pessoas e contribuir para que a sociedade as aceite cada vez mais.
Pensando nisso, também que o UCI apoiou o evento. Segundo a Gerente de Marketing da Orient Cinemas, Hilmara Oliveira “A Rede UCI Orient sempre busca apoiar eventos filantrópicos ou que sejam para inclusão social de pessoas que não têm acesso à cultura e entretenimento. É uma forma de contribuirmos para a construção de uma sociedade melhor e possibilitar uma alegria a mais na vida destas pessoas”.
E foi bonito ver uma plateia tão heterogênea curtindo junta uma obra com uma mensagem positiva. Não apenas pessoas com síndrome de down, mas também outras deficiências compareceram. Algumas em cadeiras de rodas, outas com dificuldades de locomoção e até problemas mentais. Mas, todas comportadas, assistindo ao filme de maneira bastante educada, se divertindo, dando risada, se emocionando e aplaudindo no final. Quem dera todas as plateias fossem tão educadas quanto a que esteve presente no cinema no dia 21 de março.
Foi realmente uma celebração. O UCI Orient e CEPRED estão de parabéns por proporcionar algo tão bonito e simples que nos mostra que o cinema também tem essa função. De unir pessoas e torná-las iguais perante um sonho, uma magia, uma paixão. Que os portadores de Síndrome de Down possam ter seu espaço cada vez mais presente na sociedade. E não precisem lutar tanto para a necessária inclusão.
E como a ideia é incentivar sonhos, lembro aqui o sonho do protagonista Ariel Goldenberg, fã de Sean Penn. Apesar da campanha, o ator de Hollywood não veio ao Brasil. Nem por isso, ele desistiu, foi até lá e conheceu o seu ídolo, em uma tarde inesquecível com direito a churrasco e tudo.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Dia Internacional da Síndrome de Down
2013-03-24T08:30:00-03:00
Amanda Aouad
Ariel Goldenberg|Marcelo Galvão|materias|
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