Gravidade tem causado alvoroço por onde passa. Crítica e público têm se impressionado com a imersão e realismo trazido aos cinemas. A programação do espaço parece ter sido construída de uma maneira minuciosa. Sandra Bullock, por exemplo, gravou boa parte das cenas pendurada por cabos para manter a coerência corporal. Cada detalhe foi pensado, pesquisado, testado de acordo com as condições encontradas pelos astronautas reais. Ou seja, um espetáculo à parte que só fez crescer a experiência cinematográfica.
Gravidade (EUA, 2012)
Direção: Alfonso Cuarón
Grande estreia da semana, Gravidade traz o drama da doutora Ryan Stone que fica à deriva no espaço e tenta desesperadamente encontrar uma forma de retornar à Terra. Todo o filme é construído com um realismo impressionante e uma construção que nos faz imergir completamente na trama.
Rota de Fuga (EUA, 2013)
Direção: Mikael Håfström
Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger juntos, não podemos mesmo esperar algo diferente de um filme de ação com clichês e exageros típicos dos filmes de ação. Há muita mentira, claro, mas há também uma trama bem elaborada com algumas surpresas bem interessantes. O personagem de Sylvester Stallone se especializou em fugir de cadeias. Sua ideia, na verdade, é encontrar falhas nessas prisões de segurança máxima para ajudar a reprojetar os espaços.
É o Fim (EUA, 2013)
Direção: Evan Goldberg e Seth Rogen
Um filme completamente sem escrúpulos, uma grande piada com tudo e todos. Assim é É o Fim, comédia de Evan Goldberg e Seth Rogen que brinca com o mundo das celebridades de Hollywood. Durante uma festa na casa de James Franco, Seth Rogen, Jay Baruchel e outras celebridades enfrentam o apocalipse.
Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses (Japão, 2013)
Direção: Mashiro Hosoda
Novo filme do famoso desenho japonês. Depois da batalha de Majin Buu, o universo está em equilíbrio, mantido pelas ações simultâneas do Deus da Criação e do Deus da Destruição. Mas o universo começa a entrar em colapso com a possibilidade de uma luta entre Goku e o Deus da Destruição.
Corda Bamba (Brasil, 2011)
Direção: Eduardo Goldenstein
Finalmente estreia o filme brasileiro que foi exibido no FICI do ano passado. Na trama, Maria é uma equilibrista de um circo, filha de um casal de equilibristas que, de repente, tem que ir morar com a avó. Só que ela não entende muito bem o porquê disso e terá que embarcar em suas próprias memórias para compreender e superar um trauma.
Estreiam ainda, O inventor de sonhos de Ricardo Nauenberg, Riddick 3 de David Twohy, Salvo de Fabio Grassadonia e Antonio Piazza, Silent Hill - Revelação 3D de Michael J. Basset, A batalha do passinho – O filme de Emílio Domingos e Os Belos Dias de Marion Vernoux.
Na Sala Walter da Silveira em Salvador - Ba, ainda tem:
Karen chora no ônibus (Colômbia, 2011)
Direção: Gabriel Rojas Vera
Após dez anos de uma vida confortável e completamente devotada ao marido, Karen se dá conta de tudo o que deixou de lado. Cansada, decide ir embora e recomeçar do zero. Logo, ela terá que decidir entre voltar para sua vida estável, abrindo mão da independência recém-conquistada, ou enfrentar uma nova realidade.
Oslo, 31 de agosto (Noruega, 2011)
Direção: Joachim Trier
Anders está se recuperando do vício em drogas numa clínica de reabilitação em Oslo. No dia 30 de agosto ele ganha a permissão para sair da casa de tratamento, visitar seu amigo Thomas (Hans Olav Brenner) e ir em uma entrevista de emprego no centro da cidade. Durante seu dia e noite na cidade, Anders será confrontado com seus erros do passado e irá refletir sobre sua própria existência.