Jennifer Lawrence: uma jovem eclética estrela
Sexta-feira chega aos cinemas o filme Jogos Vorazes: Em Chamas, segundo baseado na série de Suzanne Collins. Nele, um mundo pós-apocalíptico é dividido em 12 distritos e jovens são escolhidos para jogos até a morte. Até que uma delas, Katniss Everdeen, resolve desafiar o sistema. E uma coisa curiosa para os distraídos de plantão pode ser a ideia de que a protagonista dessa aventura adolescente é uma atriz vencedora do Oscar da última edição.
Com apenas 23 anos, Jennifer Lawrence é mais do que isso. É uma atriz que já experimentou papéis e protagonizou filmes dos mais diversos, possuindo uma variedade maior que muitas atrizes experientes que não se arriscam. Não deixa de ser impressionante que uma atriz tão jovem e que já começou na televisão, sem nenhum contato com o teatro, por exemplo, tenha tanta versatilidade.
Talvez, por isso, o papel de Katniss Everdeen em Jogos Vorazes tenha lhe caído tão bem. Uma menina que é exemplo para sua comunidade. Que não se acomoda com o estabelecido, que mesmo bonita não procurou o caminho mais fácil das comédias românticas. É cedo para dizer que Jennifer Lawrence é uma das grandes estrelas de Hollywood, mas, com certeza, ela está escolhendo bem o seu caminho.
Seus principais trabalhos além de Jogos Vorazes:
Um Novo Despertar (2011)
Norah
Talvez, para alguns, passe despercebido, até porque quando este filme foi rodado em 2008, Jennifer Lawrence ainda não era uma estrela. E é curioso que ele só tenha sido lançado após sua primeira indicação ao Oscar pelo papel de Inverno da Alma. Sua personagem, Norah é um ponto de apoio para Porter, filho mais velho de Walter, personagem de Mel Gibson. Porter não entende o pai, não aceita sua doença e Norah acaba sendo um espelho que o ajuda nessa reaproximação. Já aqui, ela demonstra talento e carisma.
Vidas Que Se Cruzam (2008)
Mariana
Como Mariana, Jennifer Lawrence consegue seu primeiro papel de destaque, sendo uma das protagonistas da trama que é construída em um roteiro não-linear. Vidas que se Cruzam é um filme que peca no aprofundamento dos seus personagens e dramas, mas, ainda assim, vemos boas interpretações. Diante de Charlize Theron e, principalmente, Kim Basinger que tem uma das mais belas e fortes cenas do filme, Jennifer não faz feio, segurando a tensão de sua personagem e tornando crível algumas revelações posteriores.
Inverno da Alma (2010)
Ree
Aqui está para muitos, inclusive essa que vos escreve, o seu melhor papel até agora. Ainda que o filme se arraste e peque na economia narrativa se tornando cansativo, Jennifer Lawrence brilha como Ree. Não apenas brilha, como segura o filme, da mesma forma que sua personagem segura uma família sofrida em um mundo doente. Aqui ela encantou de fato o mundo, chamando a atenção da mídia, da crítica e do público.
X-Men: Primeira Classe (2011)
Raven / Mística
Após um drama tão intenso, com ares independentes, Jennifer Lawrence pulou para um blockbuster esperado. E fez uma boa escolha, já que foi um dos melhores filmes de super-herois dos últimos tempos. Em X-Men: Primeira Classe, ela é a enigmática Mística, a mutante azul que pode se transformar em quem quiser. No filme, mesmo com toda a ação, podemos conhecer um pouco do drama da personagem, irmã de criação de Charles Xavier, que se ressente por ele querer negar o que é ela e vê em Magneto um homem que a estimula a ter orgulho dela mesma.
O Lado Bom da Vida (2012)
Tiffany
E finalmente o papel que lhe rendeu um Oscar. Um ótimo desempenho, é verdade, mas que não merecia a vitória em detrimento de Emmanuelle Riva, por exemplo. Talvez o acúmulo de indicações em uma menina tão jovem tenha feito a Academia preferi-la, o que não é incomum. De qualquer maneira, Tiffany é uma personagem extremamente complexa que Jennifer consegue defender com bastante talento, carisma e força. O papel foi também uma comprovação de que o que vimos até então não foi sorte de principiante. Agora é esperar para ver onde mais ela irá para nos surpreender.
Com apenas 23 anos, Jennifer Lawrence é mais do que isso. É uma atriz que já experimentou papéis e protagonizou filmes dos mais diversos, possuindo uma variedade maior que muitas atrizes experientes que não se arriscam. Não deixa de ser impressionante que uma atriz tão jovem e que já começou na televisão, sem nenhum contato com o teatro, por exemplo, tenha tanta versatilidade.
Talvez, por isso, o papel de Katniss Everdeen em Jogos Vorazes tenha lhe caído tão bem. Uma menina que é exemplo para sua comunidade. Que não se acomoda com o estabelecido, que mesmo bonita não procurou o caminho mais fácil das comédias românticas. É cedo para dizer que Jennifer Lawrence é uma das grandes estrelas de Hollywood, mas, com certeza, ela está escolhendo bem o seu caminho.
Seus principais trabalhos além de Jogos Vorazes:
Um Novo Despertar (2011)
Norah
Talvez, para alguns, passe despercebido, até porque quando este filme foi rodado em 2008, Jennifer Lawrence ainda não era uma estrela. E é curioso que ele só tenha sido lançado após sua primeira indicação ao Oscar pelo papel de Inverno da Alma. Sua personagem, Norah é um ponto de apoio para Porter, filho mais velho de Walter, personagem de Mel Gibson. Porter não entende o pai, não aceita sua doença e Norah acaba sendo um espelho que o ajuda nessa reaproximação. Já aqui, ela demonstra talento e carisma.
Vidas Que Se Cruzam (2008)
Mariana
Como Mariana, Jennifer Lawrence consegue seu primeiro papel de destaque, sendo uma das protagonistas da trama que é construída em um roteiro não-linear. Vidas que se Cruzam é um filme que peca no aprofundamento dos seus personagens e dramas, mas, ainda assim, vemos boas interpretações. Diante de Charlize Theron e, principalmente, Kim Basinger que tem uma das mais belas e fortes cenas do filme, Jennifer não faz feio, segurando a tensão de sua personagem e tornando crível algumas revelações posteriores.
Inverno da Alma (2010)
Ree
Aqui está para muitos, inclusive essa que vos escreve, o seu melhor papel até agora. Ainda que o filme se arraste e peque na economia narrativa se tornando cansativo, Jennifer Lawrence brilha como Ree. Não apenas brilha, como segura o filme, da mesma forma que sua personagem segura uma família sofrida em um mundo doente. Aqui ela encantou de fato o mundo, chamando a atenção da mídia, da crítica e do público.
X-Men: Primeira Classe (2011)
Raven / Mística
Após um drama tão intenso, com ares independentes, Jennifer Lawrence pulou para um blockbuster esperado. E fez uma boa escolha, já que foi um dos melhores filmes de super-herois dos últimos tempos. Em X-Men: Primeira Classe, ela é a enigmática Mística, a mutante azul que pode se transformar em quem quiser. No filme, mesmo com toda a ação, podemos conhecer um pouco do drama da personagem, irmã de criação de Charles Xavier, que se ressente por ele querer negar o que é ela e vê em Magneto um homem que a estimula a ter orgulho dela mesma.
O Lado Bom da Vida (2012)
Tiffany
E finalmente o papel que lhe rendeu um Oscar. Um ótimo desempenho, é verdade, mas que não merecia a vitória em detrimento de Emmanuelle Riva, por exemplo. Talvez o acúmulo de indicações em uma menina tão jovem tenha feito a Academia preferi-la, o que não é incomum. De qualquer maneira, Tiffany é uma personagem extremamente complexa que Jennifer consegue defender com bastante talento, carisma e força. O papel foi também uma comprovação de que o que vimos até então não foi sorte de principiante. Agora é esperar para ver onde mais ela irá para nos surpreender.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Jennifer Lawrence: uma jovem eclética estrela
2013-11-14T08:00:00-03:00
Amanda Aouad
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