Um Time Show de Bola (Argentina/Espanha, 2013)
Direção: Juan José Campanella
Um filme que promete falar de futebol, paixão e magia, mas que se perde em clichês e exageros. Juan José Campanella já nos presenteou com pérolas tão belas em sua carreira, que Metegol acaba se tornando uma grande decepção.
Thomas: Rapaz, quando soube que era um filme sobre totó, já fiquei desconfiado. Mas, no final, o filme nem é sobre isso. Um verdadeiro absurdo com direito a uma tia de bigode jogando disfarçada de no time masculino. Eu, hein? Lamentável!
Crô (Brasil, 2013)
Direção: Bruno Barreto
Em um mesmo ano, um diretor lançar Flores Raras e Crô, chega a ser assustador. No final das contas, o filme de Bruno Barreto, baseado no personagem de Aguinaldo Silva é uma grande farsa e por isso, não se torna algo tão intragável. Há momentos de riso, o personagem é bom e Marcelo Serrado consegue construir uma boa química com os colegas em cena.
Thomas: Personagem de novela virando filme, se essa moda pega... Só esse ano já foram dois. Esse, pelo menos, tem um personagem mais divertido e ainda teve a participação de Vevete Sangalo para alegrar a festa. Mas protesto pelo fato de Ana Maria Braga não levar o Louro com ela! Como é que escalam o coadjuvante e não escalam o principal?
Outras estreias não avaliadas:
Além da fronteira (Israel/Palestina/EUA, 2012), de Michael Mayer
Ensaio (Brasil, 2013), de Tânia Lamarca
Infectados (EUA/Canadá, 2013), de Roger Christian
Morro dos Prazeres (Brasil/Holanda, 2013), de Maria Augusta Ramos
Somos o que somos (EUA, 2013), de Jim Mickle
Vovô sem vergonha (EUA, 2013), de Jeff Tremaine
Os últimos cangaceiros (Brasil, 2013), de Wolney Oliveira
E muita coisa não mudou diante das opções nas grandes salas.
Tatuagem (Brasil / 2013)
Direção: Hilton Lacerda
A estreia de Hilton Lacerda na direção continua em cartaz e é uma boa oportunidade de assistir a uma história sensível e diferente sobre o período da ditadura. Entre a rebeldia do grupo teatral Chão de Estrelas e disciplina do quartel, temos uma espécie de Hair tupiniquim, mas que não se resume a isso, recriando e repensando valores e tabus. Destaque para a atuação de Irandhir Santos.
Jogos Vorazes: Em Chamas (EUA / 2013)
Direção: Francis Lawrence
A série adolescente mais consistente desde Harry Potter, o segundo capítulo de Jogos Vorazes consegue expor melhor a sua questão política. A trama envolve e empolga mesmo a adultos que podem construir metáforas com momentos históricos e filosofias. Um filme realmente envolvente.
Capitão Phillips (EUA / 2013)
Direção: Paul Greengrass
A trama real do capitão de um navio cargueiro que foi sequestrado em mares somalianos chama a atenção principalmente por não mostrar apenas a visão americana. Ao humanizar os sequestradores, o filme ganham em drama e torna-se mais interessante em seu contexto. Destaque para a interpretação de Tom Hanks.
Blue Jasmine (EUA / 2013)
Direção: Woody Allen
O diretor mantem a sua média assustadora de um filme por ano, e consegue se redimir do irregular Para Roma com Amor. Blue Jasmine fala da crise econômica com uma habilidade única e um humor irônico que só Woody Allen poderia nos proporcionar. Destaque para a interpretação de Cate Blanchett.
Sobrenatural: Capítulo 2 (EUA / 2013)
Direção: James Wan
Buscando responder e aprofundar os mistérios que envolviam o filme de 2011, o segundo filme consegue trazer um pouco mais de coerência ao drama da família Lambert. Mas, está longe de ser tão bem construído quando o outro filme de terror que o diretor James Wan lançou esse ano: Invocação do Mal. Um bom filme, de qualquer maneira, e tal qual Atividade Paranormal, faz a gente gostar um pouco mais do primeiro capítulo.
Classificação: 1 - Péssimo, 2 - Regular, 3 - Bom, 4 - Muito Bom, 5 - Excelente.