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S.O.S. Mulheres ao Mar
S.O.S. Mulheres ao Mar
Com uma longa carreira como assistente de direção, Cris D'amato dirigiu o seu primeiro longametragem em 2007 (Sem Controle), e co-dirigiu Confissões de Adolescente com Daniel Filho. Em S.O.S. Mulheres ao Mar ela demonstra segurança, ainda que nada de especial, em uma comédia romântica padrão, com seus clichês e também diversão.
Giovanna Antonelli vive Adriana, uma mulher que ganha a vida traduzindo filmes pornôs. Apaixonada por seu marido, entra em depressão quando ele a troca por uma atriz em ascensão e decide embarcar no mesmo cruzeiro que o novo casal, junto a duas amigas. Em alto-mar, tudo pode acontecer, inclusive conhecer novas pessoas como o estilista André, interpretado por Reynaldo Gianecchini.
S.O.S. Mulheres ao Mar é daquelas comédias românticas clássicas. Ainda que o trailer privilegie as cenas de comédia, a estrutura narrativa é pautada no amor romântico e nos velhos clichês do gênero, ainda que com algumas brincadeiras em cima. Adriana traduz filmes pornôs, mas não passa de uma mocinha ingênua sofredora, largada pelo "príncipe encantado" do Eduardo. Este, por sua vez, é daquele típico homem que, ao amadurecer, troca a esposa por uma mulher mais jovem. E para completar o triângulo, temos André, um cara bacana, que as situações levam Adriana a pensar ser gay.
Já vimos isso em várias obras. Esse negócio de mocinha se aproximar do mocinho achando que ele é gay e com isso se abrir completamente, por exemplo, é premissa do Cruzeiro das Loucas. De qualquer maneira, é um mais do mesmo bem feito e divertido. A gente vai se envolvendo e acompanhando as peripécias que vão se encaixando e sendo lógicas. Tanto para Adriana, quanto para suas duas amigas Luiza, interpretada por Fabiula Nascimento e Dialinda, vivida por Thalita Carauta.
A dupla se encarrega da parte de humor da trama e é bem sucedida ao não apelar para piadas muito tolas ou fisiológicas. Já Giovanna Antonelli, que é uma atriz que normalmente me agrada em suas telenovelas, aqui não consegue sustentar tão bem a protagonista. Principalmente nas cenas de depressão e choro, que são bem complicadas. De qualquer maneira, ela tem carisma e uma boa química com Reynaldo Gianecchini, tornando as cenas de romance tragicômico divertidas e envolventes.
Mais uma vez no mar, e agora indo para a Itália, o filme consegue também justificar melhor suas escolhas do que o recente Meu Passado Me Condena, que parece mais uma propaganda de Cruzeiro que um filme. Aqui há uma leveza maior nas atividades do navio, inclusive ridicularizando muitas delas como a chegada, a sessão de fotos e as dancinhas. Isso sem falar na cena no teatro com o "show de talentos" onde Emanuelle Araújo e Giovanna Antonelli duelam.
Clichê, mas divertida como a maioria das comédias românticas dos últimos anos, S.O.S. Mulheres ao Mar cumpre o seu papel. Envolve o espectador fazendo-o rir e torcer pelos personagens. Nada demais, mas não deixa de ser interessante diante das bobagens que a Globo Filmes tem nos ofertado nos últimos anos.
SOS Mulheres ao Mar (SOS Mulheres ao Mar, 2014 / Brasil)
Direção: Cris D'amato
Roteiro: Sylvio Gonçalves, Rodrigo Nogueira e Marcelo Saback
Com: Giovanna Antonelli, Fabiula Nascimento, Thalita Carauta, Reynaldo Gianecchini, Emanuelle Araújo, Marcello Airoldi
Duração: 96 min.
Giovanna Antonelli vive Adriana, uma mulher que ganha a vida traduzindo filmes pornôs. Apaixonada por seu marido, entra em depressão quando ele a troca por uma atriz em ascensão e decide embarcar no mesmo cruzeiro que o novo casal, junto a duas amigas. Em alto-mar, tudo pode acontecer, inclusive conhecer novas pessoas como o estilista André, interpretado por Reynaldo Gianecchini.
S.O.S. Mulheres ao Mar é daquelas comédias românticas clássicas. Ainda que o trailer privilegie as cenas de comédia, a estrutura narrativa é pautada no amor romântico e nos velhos clichês do gênero, ainda que com algumas brincadeiras em cima. Adriana traduz filmes pornôs, mas não passa de uma mocinha ingênua sofredora, largada pelo "príncipe encantado" do Eduardo. Este, por sua vez, é daquele típico homem que, ao amadurecer, troca a esposa por uma mulher mais jovem. E para completar o triângulo, temos André, um cara bacana, que as situações levam Adriana a pensar ser gay.
Já vimos isso em várias obras. Esse negócio de mocinha se aproximar do mocinho achando que ele é gay e com isso se abrir completamente, por exemplo, é premissa do Cruzeiro das Loucas. De qualquer maneira, é um mais do mesmo bem feito e divertido. A gente vai se envolvendo e acompanhando as peripécias que vão se encaixando e sendo lógicas. Tanto para Adriana, quanto para suas duas amigas Luiza, interpretada por Fabiula Nascimento e Dialinda, vivida por Thalita Carauta.
A dupla se encarrega da parte de humor da trama e é bem sucedida ao não apelar para piadas muito tolas ou fisiológicas. Já Giovanna Antonelli, que é uma atriz que normalmente me agrada em suas telenovelas, aqui não consegue sustentar tão bem a protagonista. Principalmente nas cenas de depressão e choro, que são bem complicadas. De qualquer maneira, ela tem carisma e uma boa química com Reynaldo Gianecchini, tornando as cenas de romance tragicômico divertidas e envolventes.
Mais uma vez no mar, e agora indo para a Itália, o filme consegue também justificar melhor suas escolhas do que o recente Meu Passado Me Condena, que parece mais uma propaganda de Cruzeiro que um filme. Aqui há uma leveza maior nas atividades do navio, inclusive ridicularizando muitas delas como a chegada, a sessão de fotos e as dancinhas. Isso sem falar na cena no teatro com o "show de talentos" onde Emanuelle Araújo e Giovanna Antonelli duelam.
Clichê, mas divertida como a maioria das comédias românticas dos últimos anos, S.O.S. Mulheres ao Mar cumpre o seu papel. Envolve o espectador fazendo-o rir e torcer pelos personagens. Nada demais, mas não deixa de ser interessante diante das bobagens que a Globo Filmes tem nos ofertado nos últimos anos.
SOS Mulheres ao Mar (SOS Mulheres ao Mar, 2014 / Brasil)
Direção: Cris D'amato
Roteiro: Sylvio Gonçalves, Rodrigo Nogueira e Marcelo Saback
Com: Giovanna Antonelli, Fabiula Nascimento, Thalita Carauta, Reynaldo Gianecchini, Emanuelle Araújo, Marcello Airoldi
Duração: 96 min.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
S.O.S. Mulheres ao Mar
2014-03-19T08:30:00-03:00
Amanda Aouad
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