Dia das Mães: Valente
Dia das Mães é sempre época de lembrar filmes ou cenas que falem desse imenso amor pela pessoa que nos deu a vida. Mesmo que ela não esteja mais ao nosso lado, é sempre uma lembrança doce, que não se explica de tão forte.
Entre tantos filmes possíveis, resolvi lembrar aqui um recente. A animação Valente. Talvez uma das melhores representações de uma relação entre mãe e filha. Porque por maior que seja o amor e a cumplicidade, há uma disputa quase inconsciente por espaço. Mães e filhas brigam e se amam com a mesma intensidade, porque se admiram e querem o melhor uma para outra.
Mérida e sua mãe Elinor eram assim. Cada uma, em sua visão de mundo, lutava pelo que acreditava ser o melhor. Só que o melhor para nós, nem sempre é o melhor para o outro, e elas aprenderam isso de uma forma difícil e simbólica no filme.
É bonito de acompanhar esses desentendimentos e a redescoberta do amor de ambas. O filme está repleto de cenas que ilustram isso como o diálogo traçado em cenas paralelas das duas falando sozinhas. Ou na cena em que Elinor vai ditando o discurso que Mérida faz para os clãs. Além, claro, da emocionante cena no círculo de pedra.
Não uma vilã e uma vítima, ainda que as duas causem dor na outra. São apenas duas pessoas buscando acertar e seguindo o que acreditam. Por isso, é tão emocionante e envolvente.
Para celebrar, então, deixo vocês com esse clipe da música "Learn me right", que traduz bem o sentimento desta relação.
Entre tantos filmes possíveis, resolvi lembrar aqui um recente. A animação Valente. Talvez uma das melhores representações de uma relação entre mãe e filha. Porque por maior que seja o amor e a cumplicidade, há uma disputa quase inconsciente por espaço. Mães e filhas brigam e se amam com a mesma intensidade, porque se admiram e querem o melhor uma para outra.
Mérida e sua mãe Elinor eram assim. Cada uma, em sua visão de mundo, lutava pelo que acreditava ser o melhor. Só que o melhor para nós, nem sempre é o melhor para o outro, e elas aprenderam isso de uma forma difícil e simbólica no filme.
É bonito de acompanhar esses desentendimentos e a redescoberta do amor de ambas. O filme está repleto de cenas que ilustram isso como o diálogo traçado em cenas paralelas das duas falando sozinhas. Ou na cena em que Elinor vai ditando o discurso que Mérida faz para os clãs. Além, claro, da emocionante cena no círculo de pedra.
Não uma vilã e uma vítima, ainda que as duas causem dor na outra. São apenas duas pessoas buscando acertar e seguindo o que acreditam. Por isso, é tão emocionante e envolvente.
Para celebrar, então, deixo vocês com esse clipe da música "Learn me right", que traduz bem o sentimento desta relação.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Dia das Mães: Valente
2014-05-11T08:30:00-03:00
Amanda Aouad
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