Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Hoje é a abertura oficial do 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. E a abertura não poderia ser mais simbólica com a exibição de uma cópia restaurada de Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, que completa cinquenta anos de lançamento.
O Festival de Brasília é o mais antigo do país dedicado ao cinema nacional e ganha maior prestígio a cada ano. Nesta edição, a organização promete uma programação mais robusta com mostra competitiva, debates, entrevistas e mostras especiais, distribuídos entre o Cine Brasília, o Museu Nacional da República e palcos de outras quatro cidades do DF, além de Universidades em campi no Plano Piloto e regiões administrativas.
Os filmes que integram as mostras competitivas do 47º Festival de Brasília foram selecionados dentre 612 inscritos. São seis longas-metragens e 12 curtas, que participam de duas mostras competitivas oficiais: a Mostra Competitiva de Longa-Metragem e a Mostra Competitiva de Curta-Metragem. E traz títulos como Branco Sai Preto Fica, de Adirley Queirós, e Ventos de Agosto, novo filme de Gabriel Mascaro.
Além da mostra competitiva, cinco mostras paralelas integram a programação com temas como os 50 anos do Golpe Militar no Brasil, o crescente número de filmes realizados em coproduções latino-americanas e uma homenagem especial a Eduardo Coutinho. A mostra reflexo dos golpes traz filmes como Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, Bye Bye Brasil (1979), de Cacá Diegues, e Eles Não Usam Black Tie (1981), de Leon Hirszman. Luta na tela traz filmes mais recentes como Quase Dois Irmãos (2004), de Lúcia Murat, e Dossiê Jango (2013), de Paulo Henrique Fontenelle. Continente compartilhado traz obras como Histórias Que Só Existem Quando Lembradas (Argentina, França, Brasil, 2012), de Julia Murat. E a Mostra Horizonte Brasil resgata memória e filmes que homenageiam grandes figuras do universo do cinema brasileiro, como o fotógrafo Mário Carneiro, o curador Cosme Alves Netto e os diretores Ricardo Miranda e Eduardo Coutinho.
Coutinho também terá uma Mostra especial dedicada a ele, resgatando seis filmes que marcaram a sua filmografia como Santo Forte (1998), Jogo de Cena (2007) e Edifício Master (2002). Uma homenagem mais do que merecida ao nosso principal documentarista que nos deixou esse ano.
O Festival promove ainda debates com os produtores dos filmes em exibição. Diariamente ocorrerão debates entre realizadores, equipes, jornalistas, críticos e demais interessados, a partir das 10h, no Salão Buriti do Hotel Mercure Eixo Brasília. Já nas demais cidades do Distrito Federal, serão realizados seis debates nos campi da Universidade de Brasília localizados nas cidades de Planaltina, Gama e Ceilândia, na Biblioteca Nacional de Brasília e nos Campus da universidade Católica de Taguatinga e Plano Piloto (Asa Norte). As atividades são especialmente direcionadas aos estudantes universitários e estão marcadas para acontecer sempre às 15h. A entrada é franca.
Tem ainda os seminários que abrangerão questões relacionadas ao Projeto Brasil de Todas as Telas (que pretende transformar o país em um relevante centro de produção audiovisual), em parceria com a Agência Nacional do Cinema – Ancine. E oito oficinas destinadas a estudantes, profissionais do audiovisual e público em geral. Tem de desenho de som, interpretação para cinema, montagem, documentário, direção de arte, maquiagem, produção e cineclube.
Uma variedade de opções para quem ama, estuda e quer fazer cinema. Estarei na capital essa semana, fazendo a cobertura do Festival para o CinePipocaCult e também integrando o júri especial para a Abraccine. Quem quiser nos acompanhar, pode ficar de olho na nossa página no Facebook.
O Festival de Brasília é o mais antigo do país dedicado ao cinema nacional e ganha maior prestígio a cada ano. Nesta edição, a organização promete uma programação mais robusta com mostra competitiva, debates, entrevistas e mostras especiais, distribuídos entre o Cine Brasília, o Museu Nacional da República e palcos de outras quatro cidades do DF, além de Universidades em campi no Plano Piloto e regiões administrativas.
Os filmes que integram as mostras competitivas do 47º Festival de Brasília foram selecionados dentre 612 inscritos. São seis longas-metragens e 12 curtas, que participam de duas mostras competitivas oficiais: a Mostra Competitiva de Longa-Metragem e a Mostra Competitiva de Curta-Metragem. E traz títulos como Branco Sai Preto Fica, de Adirley Queirós, e Ventos de Agosto, novo filme de Gabriel Mascaro.
Além da mostra competitiva, cinco mostras paralelas integram a programação com temas como os 50 anos do Golpe Militar no Brasil, o crescente número de filmes realizados em coproduções latino-americanas e uma homenagem especial a Eduardo Coutinho. A mostra reflexo dos golpes traz filmes como Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, Bye Bye Brasil (1979), de Cacá Diegues, e Eles Não Usam Black Tie (1981), de Leon Hirszman. Luta na tela traz filmes mais recentes como Quase Dois Irmãos (2004), de Lúcia Murat, e Dossiê Jango (2013), de Paulo Henrique Fontenelle. Continente compartilhado traz obras como Histórias Que Só Existem Quando Lembradas (Argentina, França, Brasil, 2012), de Julia Murat. E a Mostra Horizonte Brasil resgata memória e filmes que homenageiam grandes figuras do universo do cinema brasileiro, como o fotógrafo Mário Carneiro, o curador Cosme Alves Netto e os diretores Ricardo Miranda e Eduardo Coutinho.
Coutinho também terá uma Mostra especial dedicada a ele, resgatando seis filmes que marcaram a sua filmografia como Santo Forte (1998), Jogo de Cena (2007) e Edifício Master (2002). Uma homenagem mais do que merecida ao nosso principal documentarista que nos deixou esse ano.
O Festival promove ainda debates com os produtores dos filmes em exibição. Diariamente ocorrerão debates entre realizadores, equipes, jornalistas, críticos e demais interessados, a partir das 10h, no Salão Buriti do Hotel Mercure Eixo Brasília. Já nas demais cidades do Distrito Federal, serão realizados seis debates nos campi da Universidade de Brasília localizados nas cidades de Planaltina, Gama e Ceilândia, na Biblioteca Nacional de Brasília e nos Campus da universidade Católica de Taguatinga e Plano Piloto (Asa Norte). As atividades são especialmente direcionadas aos estudantes universitários e estão marcadas para acontecer sempre às 15h. A entrada é franca.
Tem ainda os seminários que abrangerão questões relacionadas ao Projeto Brasil de Todas as Telas (que pretende transformar o país em um relevante centro de produção audiovisual), em parceria com a Agência Nacional do Cinema – Ancine. E oito oficinas destinadas a estudantes, profissionais do audiovisual e público em geral. Tem de desenho de som, interpretação para cinema, montagem, documentário, direção de arte, maquiagem, produção e cineclube.
Uma variedade de opções para quem ama, estuda e quer fazer cinema. Estarei na capital essa semana, fazendo a cobertura do Festival para o CinePipocaCult e também integrando o júri especial para a Abraccine. Quem quiser nos acompanhar, pode ficar de olho na nossa página no Facebook.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
2014-09-16T08:30:00-03:00
Amanda Aouad
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