
Por amar os animais, Fawn está sempre se colocando em confusões. Ela sempre vê o lado bom dos bichos, mesmo predadores como falcões e seu bom coração acaba colocando em perigo o vale das fadas. Mas tudo piora quando um estranho cometa acorda um monstro mitológico que pode ameaçar a vida de todos. O problema é que Fawn tem certeza que Ranzinza, nome que dá a ele, é um monstrinho do bem.

Estamos novamente distantes do universo temático de Peter Pan, com piratas, meninos perdidos. Mas, a questão da pureza da alma, o acreditar e a desobediência da lei continuam presentes. O embate entre Fawn e a chefe da guarda é crucial nesse sentido, a primeira sempre seguindo o seu coração, enquanto a segunda tem a lei como guia. Mas, ambas querem fazer o certo, não são exatamente inimigas.

Por outro lado, os momentos musicais são cansativos e pouco inspirados. O que não deixa de ser algo estranho já que estamos falando da Disney. As músicas não empolgam e não parecem funcionar diante daquele contexto. Mas, o bom é que não são muitas, focando mais nos diálogos e nas cenas de ação.
De modo geral, Tinker Bell e o Monstro da Terra do Nunca acaba surpreendendo por estar em um nível acima que a maioria dos filmes da série. De qualquer maneira, está ainda longe dos grandes clássicos do gênero que conquistam a cada vez mais públicos independente da idade. Esse é mais para os pequenos mesmo.
Tinker Bell e o Monstro da Terra do Nunca (Tinker Bell and the Legend of the NeverBeast, 2015 / EUA)
Direção: Steve Loter
Roteiro: Steve Loter
Duração: 76 min.