E falando em ironia, em plena semana santa, os Clássicos do Cinemark traz O Exorcista, famoso filme de terror dirigido por William Friedkin que deixou muita gente sem dormir na década de setenta e até hoje é referência no gênero.
O Ano Mais Violento (Estados Unidos, 2014)
Direção: J.C. ChandorNova Iorque, 1981. Em um dos invernos mais violentos da história da cidade, o imigrante Abel Morales (Oscar Isaac) e sua esposa, Anna (Jessica Chastain), tentam prosperar nos negócios, mas não conseguem escapar da corrupção, decadência e brutalidade que dominam a região.
Thomas: Bom filme, tenso, quando aquele cãozinho chorou, eu quase chorei junto. A forma de construção da trama é bastante envolvente, principalmente porque brincam com nossa expectativa.
Outras Estreias:
Velozes e Furiosos 7 (Estados Unidos, 2015), de James Wan
Amor à Primeira Briga (França, 2014), de Thomas Cailley
14 Estações de Maria (Alemanha, 2014), de Dietrich Brüggemann
O Ultimo Ato (Estados Unidos, 2014), de Barry Levinson
Cinderela (Estados Unidos, 2015)
Direção: Kenneth Branagh
Versão em live action do famoso conto de fadas, em que a jovem Ella, após se tornar órfã de mãe e pai, se torna praticamente escrava de sua madrasta e as duas filhas. Mas, um encontro inesperado com o príncipe do reino pode mudar a sua vida, só depende da ajuda de sua fada madrinha.
Thomas: Gostei de ver um pouco mais do passado de Cinderela. Ela pequena com sua mãe, a relação com o pai. Legal também a forma como o príncipe entra em sua vida. Mas, no geral, é aquilo que já conhecemos. Bem feito, mas nada de novo.
Ponte Aérea (Brasil, 2015)
Direção: Júlia Rezende
Amanda e Bruno se conhecem no hotel de um aeroporto onde aguardam as condições de pista para retornar ao vôo. Ela, paulista e publicitária sem tempo pra nada, ele, carioca e artista plástico em outro ritmo. Mas, de alguma maneira a vida dos dois já está misturada.
Thomas: O mais interessante nessa comédia romântica é que ela brinca com os estereótipos de cariocas e paulistas, com a imagem do publicitário, e com a própria questão do amor romântico e os opostos que se atraem, mas tudo parece com cara de novidade divertida. Gostei.
Branco Sai, Preto Fica (Brasil, 2014)
Direção: Adirley Queirós
Tiros em um baile black na periferia de Brasília ferem dois homens. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva.
Thomas: Documentário? Ficção Científica? Mano, esse filme é um pouco de tudo. Muito doido. Como atitude, como escolhas de câmera, como importância, vale muito. Menos com a narrativa tendo sérios problemas.
Mapas Para as Estrelas (Canadá, Estados Unidos, 2014)
Direção: David Cronenberg
Uma história sobre uma família de Hollywood à beira da implosão, misturando sátira social e uma história de fantasmas bastante humana na nossa cultura de culto às personalidades.
Thomas: Hollywood e seus segredos, escândalos e problemas. Mas, com a mão de Cronenberg, né?
O Duelo (Brasil, 2012)
Direção: Marcos Jorge
O comandante Vasco Moscoso de Aragão, grande desbravador dos mares, se muda para uma vila onde conquista os moradores com suas histórias de aventura. Porém tantas histórias acabam causando a desconfiança de Chico Pacheco. Baseado na obra Os velhos marinheiros, de Jorge Amado.
Thomas: Um belo "causo", contado de duas maneiras bem diferentes. Gostei da forma como ele nos envolve, até parece que a gente está lá em Periperi testemunhando tudo isso.
Para Sempre Alice (Estados Unidos, 2014)
Direção: Richard Glatzer, Wash Westmoreland
Alice Howland é uma renomada professora de linguistica que começa a esquecer algumas palavras. Quando diagnosticada com Alzheimer, suas relações familiares passam a ser testadas.
Thomas: O filme é interessante, não é muita coisa. Mas, ô doença que assusta, viu? E Julianne Moore está mesmo sensacional.
Sniper Americano (Estados Unidos, 2014)
Direção: Clint Eastwood
Baseado na história real de Chris Kyle, um atirador de elite das forças especiais da marinha americana que matou mais de 150 pessoas durante cerca de dez anos.
Thomas: O eterno cowboy é bom, Bradley Cooper está ótimo, mas o filme exalta demais esse orgulho norte-americano de matar em nome de algo maior. Complicado...
Bob Esponja - Um herói fora d’água(Estados Unidos, 2015)
Direção: Paul Tibbitt
O pirata Alameda Jack enfim conseguiu encontrar um livro mágico onde todos os planos malignos que escreve se tornam realidade. Entretanto, ele precisa da última página do livro, que está de posse de Bob Esponja, no fundo do mar.
Thomas: Se você curte o desenho, vai gostar, até porque eles passam mais tempo dentro que fora d'água. Agora, me deu uma vontade de comer hambúrguer de siri...
Birdman ou (A inesperada virtude da ignorância) (Estados Unidos, 2014)
Direção: Alejandro González Iñárritu
No passado, Riggan Thomson fez muito sucesso interpretando o Birdman, um super-herói que se tornou um ícone cultural. Entretanto, desde que se recusou a estrelar o quarto filme com o personagem sua carreira começou a decair. Em busca da fama perdida e também do reconhecimento como ator, ele decide dirigir, roteirizar e estrelar a adaptação de um texto consagrado para a Broadway.
Thomas: Esse sim, grande filme. A forma como brinca com teatro, cinema, fama e talento me empolgou. Apesar de dizerem que é comédia, é um grande drama psicológico. Muito bom mesmo, principalmente, a brincadeira entre imaginação e realidade.
Relatos Selvagens (Argentina, 2014)
Direção: Damian Szifrón
Diante de uma realidade crua e imprevisível, os personagens deste filme caminham sobre a linha tênue que separa a civilização da barbárie. Uma traição amorosa, o retorno do passado, uma tragédia ou mesmo a violência de um pequeno detalhe cotidiano são capazes de empurrar estes personagens para um lugar fora de controle.
Thomas: Rapaz, vou te dizer, esses filmes normalmente a gente gosta de uma ou duas tramas, odeia outra e o resto é mais ou menos, certo? Errado. Aqui, todos os seis são bons filmes e conseguem nos envolver e divertir durante toda a projeção. Muito bom. Esses argentinos...
Depois da Chuva (Brasil, 2013)
Direção: Cláudio Marques, Marília Hughes
Jovem vivencia a época de reabertura de seu país que tem consequências no colégio em que estuda. Ao mesmo tempo em que lida com as mudanças da juventude e a descoberta do amor.
Thomas: Muito legal a forma com que o filme trabalha os acontecimentos do colégio em paralelo com os acontecimentos do país. Gostei. Do tom melancólico, do punk, do anarquismo, das reflexões.
Classificação: 1 - Péssimo, 2 - Regular, 3 - Bom, 4 - Muito Bom, 5 - Excelente