
O filme narra a história dos Minions desde a antiguidade até a década de 60, onde se passa a aventura. Estes seres contagiantes sempre tiveram uma missão: servir ao maior vilão da humanidade. Porém, algo sempre saía errado e seus mestres acabavam morrendo de maneira trágica. Deprimidos, os Minions se escondem em uma caverna, mas o visionário Kevin não vai deixar a história deles acabar assim. Organiza uma expedição junto a Bob e Stuart para encontrar o chefe ideal. E tudo os leva ao encontro da famosa Scarlet Overkill, vilã que deseja conquistar o mundo.

A primeira parte é curiosa e divertida. A segunda é hilária. Na terceira, algo desanda e não é culpa das pobres criaturas amarelas que já vi serem acusadas de não "funcionar" como protagonistas, mas da estrutura do roteiro nesse momento, que não consegue encontrar um arco satisfatório, tal qual foi com Gru, para essas criaturinhas serem ajudantes atrapalhadas de uma vilã. A personagem de Scarlet é que é mal construída, assim como o seu plano mirabolante de "dominar" o mundo.


Ainda que o roteiro se perca na parte final, há de se elogiar, no entanto a capacidade de fazer com que os Minions se comuniquem conosco apesar de tudo. Em um dialeto que mistura grunhidos com palavras soltas de diversas línguas, é de se impressionar a quantidade de diálogos sem pé nem cabeça, mas que consegue nos passar exatamente o sentido seja pela composição da cena, expressões dos personagens ou mesmo pela fonética e impostação de voz. E isso torna tudo ainda mais divertido, pois brincamos junto com eles de nos comunicar como crianças.
No final das contas, o filme dos Minions é menos do que poderia, ou pelo menos do que esperávamos diante de tudo que já vimos com eles. Ainda assim, traz bons momentos, piadas e referências que não tornam a jornada um desperdício.
Minions (Minions, 2015 / EUA)
Direção: Kyle Balda, Pierre Coffin
Roteiro: Brian Lynch
Duração: 91 min.