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Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith
Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith
Dando continuidade ao nosso review da Saga Star Wars chegou a vez do filme da trilogia nova que consegue arrancar elogios de muitos fãs, alguns consideram inclusive o segundo melhor da série. Aguardarei rever O Retorno de Jedi para ver em que ordem o coloco, mas sem dúvidas é melhor que os Episódios I e II, ainda que sua primeira parte continue problemática. Principalmente por um problema externo a ele, a estrutura transmidiática da Saga e o grande hiato entre ele e o segundo filme.
Entre o Ataque dos Clones e A Vingança dos Sith muita coisa aconteceu. Todas as Guerras Clônicas para ser mais exata. Anakin deixou de ser um padawan e se tornou Jedi, muitas batalhas foram travadas e o General Grievous foi apresentado e ferido pelo Mestre Windu, além de ter sequestrado o Senador Palpatine. Tudo isso foi demonstrado na série animada Guerras Clônicas. Quem não assistiu é jogado no meio da ação no início do filme e pode se perder um pouco.
De qualquer maneira, o filme começa com o resgate do Senador e algumas batalhas e acontecimentos importantes que vão começar a descida de Anakin Skywalker para o lado sombrio da Força. Irônica é sua jornada, pois em sua sede de poder e vontade de não deixar que algo acontecesse, ele acaba o provocando. Mas, enquanto isso, o filme é instável, com algumas ações ainda confusas e uma participação quase figurativa de Padmé, que, grávida, se esconde em sua casa. Não deixa de nos fazer questionar mais uma vez o papel tão importante dela no filme anterior diante disso.
Entre choros do casal e estratégias de Palpatine, que não esconde mais sua verdadeira identidade, o filme vai se embolando até que finalmente Anakin sucumbe e, com isso, a narrativa ganha força e ritmo diferente. Tudo a partir daí é intenso, desolador e envolvente, ainda que a direção de George Lucas continue pouco criativa em diversos aspectos.
O filme vai sendo construído em ações paralelas que sempre trazem questões simbólicas. O ataque de Anakin ao Templo Jedi ao mesmo tempo em que os clones executam a ordem 66 naquela que talvez seja a sequência mais triste de toda a Saga. A traição diante dos Jedi inocentes dói na alma, seja em qualquer local. É tudo orquestrado de maneira extremamente vil.
As outras ações em paralelo são as batalhas de Obi-Wan contra Anakin e de Palpatine contra Yoda representando a luta entre Jedi e Sith, aprendizes e mestres. E depois, as situações de Darth Vader e Padmé Amidala que trazem as referências de nascimento e morte ao mesmo tempo em ambos os casos. Não é de se admirar que mais a frente Obi-Wan diga a Luke que Vader matou seu pai. Lembrando que isso não é spoiler já que estamos fazendo a maratona na ordem Ernst Rister.
A Vingança dos Sith, no entanto, carece ainda da aura mágica da trilogia clássica. Falta essa mística Jedi da Força, que vemos crescer aqui no lado sombrio com proporções gigantescas. Até os famigerados midichlorians voltam a ser citados aqui para explicar a questão da vida e da morte.
Ainda assim, é um bom filme, o melhor da trilogia nova, o que não quer dizer muita coisa. E um filme que nos mostra exatamente como aquele garotinho fofo e ingênuo do Episódio 1 e depois tolo garoto rebelde do Episódio 2 se tornou um dos maiores vilões de todos os tempos do cinema.
Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith (Star Wars: Episode III - Revenge of the Sith, 2005)
Direção: George Lucas
Roteiro: George Lucas
Com: Hayden Christensen, Natalie Portman, Ewan McGregor, Samuel L. Jackson, Ian McDiarmid, Jimmy Smits, Christopher Lee
Duração: 140 min.
Entre o Ataque dos Clones e A Vingança dos Sith muita coisa aconteceu. Todas as Guerras Clônicas para ser mais exata. Anakin deixou de ser um padawan e se tornou Jedi, muitas batalhas foram travadas e o General Grievous foi apresentado e ferido pelo Mestre Windu, além de ter sequestrado o Senador Palpatine. Tudo isso foi demonstrado na série animada Guerras Clônicas. Quem não assistiu é jogado no meio da ação no início do filme e pode se perder um pouco.
De qualquer maneira, o filme começa com o resgate do Senador e algumas batalhas e acontecimentos importantes que vão começar a descida de Anakin Skywalker para o lado sombrio da Força. Irônica é sua jornada, pois em sua sede de poder e vontade de não deixar que algo acontecesse, ele acaba o provocando. Mas, enquanto isso, o filme é instável, com algumas ações ainda confusas e uma participação quase figurativa de Padmé, que, grávida, se esconde em sua casa. Não deixa de nos fazer questionar mais uma vez o papel tão importante dela no filme anterior diante disso.
Entre choros do casal e estratégias de Palpatine, que não esconde mais sua verdadeira identidade, o filme vai se embolando até que finalmente Anakin sucumbe e, com isso, a narrativa ganha força e ritmo diferente. Tudo a partir daí é intenso, desolador e envolvente, ainda que a direção de George Lucas continue pouco criativa em diversos aspectos.
O filme vai sendo construído em ações paralelas que sempre trazem questões simbólicas. O ataque de Anakin ao Templo Jedi ao mesmo tempo em que os clones executam a ordem 66 naquela que talvez seja a sequência mais triste de toda a Saga. A traição diante dos Jedi inocentes dói na alma, seja em qualquer local. É tudo orquestrado de maneira extremamente vil.
As outras ações em paralelo são as batalhas de Obi-Wan contra Anakin e de Palpatine contra Yoda representando a luta entre Jedi e Sith, aprendizes e mestres. E depois, as situações de Darth Vader e Padmé Amidala que trazem as referências de nascimento e morte ao mesmo tempo em ambos os casos. Não é de se admirar que mais a frente Obi-Wan diga a Luke que Vader matou seu pai. Lembrando que isso não é spoiler já que estamos fazendo a maratona na ordem Ernst Rister.
A Vingança dos Sith, no entanto, carece ainda da aura mágica da trilogia clássica. Falta essa mística Jedi da Força, que vemos crescer aqui no lado sombrio com proporções gigantescas. Até os famigerados midichlorians voltam a ser citados aqui para explicar a questão da vida e da morte.
Ainda assim, é um bom filme, o melhor da trilogia nova, o que não quer dizer muita coisa. E um filme que nos mostra exatamente como aquele garotinho fofo e ingênuo do Episódio 1 e depois tolo garoto rebelde do Episódio 2 se tornou um dos maiores vilões de todos os tempos do cinema.
Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith (Star Wars: Episode III - Revenge of the Sith, 2005)
Direção: George Lucas
Roteiro: George Lucas
Com: Hayden Christensen, Natalie Portman, Ewan McGregor, Samuel L. Jackson, Ian McDiarmid, Jimmy Smits, Christopher Lee
Duração: 140 min.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith
2015-12-12T08:30:00-03:00
Amanda Aouad
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