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Jumanji: Bem-Vindo à Selva
Jumanji: Bem-Vindo à Selva
Baseado em um livro infantil, Jumanji fez sucesso em 1995 se tornando uma espécie de clássico da "Sessão da Tarde". Um filme divertido, sem maiores compromissos e explorando bem fantasia e aventura a partir de um jogo de tabuleiro mágico (ou amaldiçoado, diriam alguns). Parecia estranho ter uma continuação tantos anos depois, mas Bem-Vindo à Selva acaba funcionando dentro do seu propósito.
"Quem joga isso hoje em dia?" a frase dita pelo personagem Alex ao receber o jogo de tabuleiro mágico é o motor da trama. Jumanji se adapta ao tempo "moderno" de 1996 e se transforma em um videogame que será revisitado por quatro jovens no ano de 2016, repetindo assim a fórmula do primeiro, onde um jogador do passado fica preso e os demais precisam terminar o jogo para libertar todos eles. A diferença é que agora, todos vão para o mundo do jogo, por isso o subtítulo.
Com essa imersão dos gamers no jogo em si, vem a primeira estrutura de piada da trama, já que eles assumem a forma de seus avatares, sendo assim, um garoto nerd se transforma em Dwayne Johnson e uma garota vaidosa em Jack Black, já um jogador de futebol americano vira Kevin Hart. Essas brincadeiras com aparência em Jumanji: Bem-Vindo à Selva funcionam em algum nível, ainda que acabem se repetindo demais, tornando-se bobas.
Há uma construção interessante da personagem Martha, vivida no jogo por Karen Gillan que brinca com os estereótipos da mulher objeto subvertendo-o de uma maneira inteligente e condizente. Desde a sua primeira aparição quando reclama da pouca roupa, afinal "quem vai para a floresta assim?" Ela acaba construindo um bom dueto com Dwayne Johnson nessa configuração nova de gêneros, ainda que ele continue sendo o herói principal.
A trama em si não tem muitos atributos, até por ser uma linha de videogame mais raso, com fases e obstáculos para uma missão. A princípio prometia mais, construindo até mesmo uma referência a Clube dos Cinco, mas no final, não passa mesmo de uma aventura sem maior compromisso, com artifícios até mesmo clichês e um vilão caricato. Até por isso, há um apuro visual com boas cenas de luta, piadas visuais e efeitos especiais criativos.
No final, Jumanji: Bem-Vindo à Selva cumpre a sua função, ainda que repetindo fórmulas, consegue dar um passo a mais, atualizando-se a seu tempo (ainda que o Nintendo pareça retrô mesmo para o ano de 1996) e criando uma aventura capaz de divertir e envolver.
Jumanji: Bem-Vindo à Selva (Jumanji: Welcome to the Jungle, 2017 / EUA)
Direção: Jake Kasdan
Roteiro: Chris McKenna, Erik Sommers, Scott Rosenberg, Jeff Pinkner
Com: Dwayne Johnson, Karen Gillan, Kevin Hart, Jack Black, Nick Jonas, Alex Wolff, Ser'Darius Blain, Madison Iseman, Morgan Turner
Duração: 119 min.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Jumanji: Bem-Vindo à Selva
2018-01-03T08:30:00-03:00
Amanda Aouad
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